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Tabela 1

Áreas e linhas de investigação prioritárias da UEI de Saúde Pública Internacional e Bioestatística

A Epidemiologia tem sido outra área científica

que tem, desde sempre, recebido a atenção dos

docentes de Saúde Pública. Já se referiu, acima, o

Curso de Epidemiologia Médica das Regiões

Tropicais. Em 1997, Paulo Ferrinho coordenou, em

Portugal, o Curso Intensivo Europeu

“Seventeenth

European Course in Tropical Epidemiology”.

Em

2001, Aldina Gonçalves coordenou um seminário

avançado em “Ensaios Clínicos e Comunitários:

Metodologia e Implementação” e um outro em

“Análise de Dados Biomédicos com Apoio do

Programa SPSS”, que, desde então, já teve cinco

edições. Não é, portanto, surpreendente que, em

2012, se tenha concretizado a aprovação de um

primeiro programa de Mestrado em Epidemiologia,

em parceria com a Escola Nacional de Saúde

Pública e a Faculdade de Ciências Médicas, cuja

coordenação, por parte do IHMT, é assegurada por

Inês Fronteira e Paulo Ferrinho.

Como se depreende do referido anteriormente, a

atual oferta formativa da UEI ultrapassa, emmuito,

os cursos de pós-graduação conducentes a graus de

mestre e de doutor. Para além de cursos eventuais,

existe uma programação de ofertas regulares de

cursos não conducentes a grau e de cursos de apoio

ao desenvolvimento (CADs), entendendo-se que o

desenvolvimento depende, de entre outros fatores,

de organizações robustas que, gradualmente,

fortaleçam a capacidade local para planear,

executar, monitorizar e avaliar as atividades

conducentes a ganhos em saúde num espírito de

universalidade,

equidade,

solidariedade

e

cidadania nacional e global.

Estas ofertas formativas são direcionadas para

capacitar agentes competentes e motivados que, no

âmbito de instituições dos seus sistemas nacionais

de saúde, desenvolvam as ações necessárias para

garantir cuidados de saúde universais, relevantes

nos serviços prestados e seguros para quem os

presta ou recebe, contribuindo para objetivos de

saúde locais e nacionais. Todos estes CADs são

oferecidos por encomenda das autoridades

sanitárias de umpaís ou região para os seus quadros

dirigentes ou técnicos, com apoio do Gabinete de

Cooperação e de Relações Externas do IHMT,

coordenado por Deolinda Cruz.

Até 2012, os cursos para chefias médicas já

foram oferecidos duas vezes em Luanda (2008 e

2010), Bissau (2010), Cidade da Praia (em 2012,

com discentes de Cabo Verde, Guiné-Bissau e São

Tomé e Príncipe), Maputo (2012) e Mindelo

(previsto para o primeiro trimestre de 2013). Os

cursos para chefias de Enfermagem foram

oferecidos em Luanda (2009), Bissau (2010),

Huambo (2011), Cidade da Praia (em 2012, com

discentes de Cabo Verde, Guiné-Bissau e São

Tomé e Príncipe) e Maputo (2012), com nova

edição prevista para o Mindelo em 2013.

Beneficiaram desta formação 102 chefias médicas

e 155 chefias de enfermagem. A docência dos

CADs é apoiada por um grupo de profissionais

voluntários do sistema de saúde português, no seu

sentido mais lato (Tabela 2), e por redes

institucionais internacionais.

Sistemas de serviços de saúde:

Governação dos sistemas de saúde;

Redes de serviços de saúde;

Recursos humanos em saúde;

Mobilidade populacional e migração

Formação em saúde emportuguês

Metodologias de investigação em saúde

Evolução da Epidemia da SIDA

Áreas e linhas de investigação prioritárias