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Banco Mundial (MAP) (2003-2011 e 2004-2011);

em Cabo Verde, estão o Fundo Global (desde

2010) e o Banco Mundial (MAP desde 2002); na

Guiné-Bissau, estão o GAVI (desde 2004), o

Fundo Global (desde 2004) e o Banco Mundial

(MAP – 2004-2008); em São Tomé e Príncipe,

estão o GAVI (desde 2001) e o Fundo Global

(desde 2005).

Num contexto em que existe uma multiplicidade

de IGSs, torna-se necessário estudar o impacto

destes mecanismos externos de ajuda ao

desenvolvimento na área da saúde e compreender

o tipo de intervenções, bem como as respostas dos

sistemas nacionais de saúde.

MATERIAIS E MÉTODOS

Foi efetuado um estudo com participação de um

consórcio de vários países europeus e africanos

(Moçambique – UEM; Angola – Universidade

Agostinho Neto; África do Sul - UWC e UP;

Bélgica – ITM; Portugal – IHMT; Irlanda - RCS

Dublin)

7

, financiado pela União Europeia (INCO-

DEV / 2007-2011). Os países do sul onde foram

efetuados os estudos foram selecionados devido à

dimensão das atividades das IGSs, nomeadamente

relacionadas com o VIH, tuberculose e malária, e à

diversidade esperada entre as suas experiencias. O

principal objetivo era compreender o impacto das

IGSs na arquitetura das parcerias para o

desenvolvimento e nas funções de gestão dos

sistemas de serviços de saúde ao nível nacional e

distrital.

Foi efetuado um estudo qualitativo, com o

método de revisão bibliográfica e a técnica de

análise documental, nomeadamente dos seguintes

documentos: política nacional de saúde, programas

nacionais de malária, tuberculose e saúde materna,

relatórios nacionais (ex.: diversas ONGs) e

internacionais (ex.: relatórios de IGSs), publicados

e não publicados. Foram realizadas entrevistas

semiestruturadas

com

informadores-chave,

principalmente decisores políticos do Ministério da

Saúde nos diferentes níveis do sistema de saúde,

representantes de doadores e organizações não-

governamentais.

Os entrevistados foram selecionados tendo em

conta a sua relevância para o tema em investigação,

tendo-se utilizado a amostragem de “bola de neve”.

A amostragem foi da responsabilidade de cada

equipa do respetivo país, conforme a informação

constante na Tabela 1.

Tabela 1

Características dos estudos de Angola, Moçambi que e África do Sul.

Angola

Moçambique

África do Sul

Período da

recolha de

dados

abril - junho 2009

maio 2010

junho - setembro 2011

março - setembro 2007

fevereiro – maio 2008

fevereiro – maio 2010

setembro 2008

outubro 2010

Língua usada

na recolha de

dados

Português

Português, Inglês

Inglês, Xhosa, Afrikaans, Zulu

Número e tipo

de entrevistas

Nível Nacional:

Ministério da Saúde (ministro,

assessores do Ministério da

Saúde

/

PAV-MINSA

“programa de imunização”),

representantes de doadores

(UNICEF,

ONUSIDA,

EU,

WHO) e ONGs

11 em 2009

1 em 2010

Nível provincial:

Responsáveis provinciais do

Ministério da Saúde de Angola

Nível nacional:

21 em 2008; Ministério da Saúde,

representantes de doadores (WHO,

UNAIDS,

UNICEF,

Irish

Aid,

PMI/CDC, World Bank, USAID,

CDC, DFID) e ONGs (MONASO-

network of national NGOs working on

AIDS, Malaria Consortium, Health

Alliance International)

Nível provincial:

60 com as direções provinciais e

distritais de saúde, gestores de RH,

Nível nacional:

Representantes do Ministério da

Saúde, SANAC, coordenadores de

NGOs internacionais, coordenadores

de agências de saúde internacionais

19 em 2008-2009

18 em 2010

Nível provincial:

Governos provinciais e distritais,

níveis de gestão sub-provincial (gestor

geral, gestor de RH, gestor financeiro)

N = 105 entre 2009 e 2010

7

Moçambique – Universidade Eduardo Mondlane

(UEM); Angola – Universidade Agostinho Neto; África

do Sul – University of Western Cape (UWC) e

University of Pretoria (UP); Bélgica – Institute of

Tropical Medicine (ITM); Portugal – Instituto de

Higiene e Medicina Tropical (IHMT) e Irlanda – Royal

College of Surgeons (RCS).