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MURTINHEIRA, Fernanda Ivanira Henriques (2016) Estudo da
resistência de
Plasmodium falciparum
à artemisinina e derivados:
desenvolvimento e implementação de testes
in vitro
para avaliação da
viabilidade. Dissertação de Mestrado em Ciências Biomédicas,
especialidade em Biologia Molecular em Saúde Tropical, IHMT,
Lisboa.
Malária ou paludismo é uma doença parasitária provocada por protozoários do
género
Plasmodium
e transmitida por fêmeas de mosquitos do género
Anopheles
.
Há cinco espécies de
Plasmodium
capazes provocar malária em humanos (
P.
falciparum
,
P. vivax
,
P. ovale
,
P. malariae
e
P. knowlesi
), destas espécies as mais
prevalentes são
P. falciparum
e
P. vivax,
e a mais letal é
P. falciparum
.
Apesar de a malária ser uma doença que se pode prevenir e tratar
, esta continua a
ter um impacto devastador na saúde mundial. De acordo com o World Malaria
Report de 2015,
cerca de 3.2 biliões de pessoas encontravam-se em risco de contrair malária. Em
2015, foram estimados 214 milhões de novos casos de malária e cerca de 438 000
mortes, a maioria em crianças com menos de 5 anos na África Subsariana.
Tendo em conta a situação atual da malária, já foram delineadas campanhas que
têm por objetivo a erradicação desta doença.
Os estudos demonstram o aumento da
resistência aos antimaláricos mais utilizados, incluindo a artemisinina e seus
derivados.
A rápida disseminação da resistência aos antipalúdicos tornou prioritária
a vigilância da susceptibilidade dos parasitas aos fármacos. É crucial o
desenvolvimento de metodologias inovadoras que facilitem uma avaliação rápida,
eficaz e rigorosa do efeito dos fármacos e compostos sintéticos ou naturais, no ciclo
e metabolismo de
Plasmodium
, para que possam ser delineadas estratégias que
limitem a propagação da resistência e o desenvolvimento de novos compostos e
vacinas.
Neste trabalho, padronizamos o uso do fluorímetro de microplacas e resazurina,
para avaliar
in vitro
a viabilidade de
P. falciparum
quando sujeito a um pulso de seis
horas de dihidroartemisinina. Este teste de susceptibilidade, de fácil execução,
produz resultados quantitativos, rápidos e fiáveis, o que o torna uma alternativa
eficaz ao ensaio RSA0-3h, uma vez que consegue ultrapassar a subjetividade e
trabalho árduo, inerentes à observação de esfregaços corados com Giemsa, por
dois ou mais microscopistas experientes que contabilizam parasitas viáveis.
PALMEIRIM, Marta Sólveig (2016) Knowledge is not enough: the role
of health education in reducing soil-transmitted helminths and
Schistosoma mansoni
infections in schoolchildren in rural Côte
d’Ivoire. Dissertação de Mestrado em Ciências Biomédicas,
especialidade em Parasitologia Médica, IHMT, Lisboa.