pode ser controlada, tal como foi provado no passado; no entanto, o crescente
número de pessoas afectadas e em risco torna o desenvolvimento de uma vacina
uma prioridade.
T. brucei
é capaz de evadir constantemente o sistema imunitário do
hospedeiro, devido ao seu extraordinário mecanismo de defesa, que lhe proporciona
uma grande variação antigénica. Devido a este mecanismo de defesa tem sido
muito difícil de desenvolver uma vacina eficaz. Contudo, têm sido procuradas novas
técnicas, entre elas, uma estratégia de vacinação com DNA plasmídico que têm
revelado resultados promissores. Tendo em conta estes resultados, este trabalho
tem como objectivo o uso de três estratégias de imunização: a primeira, recorrendo
a vacinas de DNA, usando dois plasmídeos que codificam candidatos antigénicos
de
Trypanosoma brucei
; a segunda, usando estes candidatos antigénicos
conjugados com uma nanoformulação; e a terceira, usando VLPs (
Vírus-Like
Particles
). Os três modelos usados no desenvolvimento de vacinas de DNA contra
T. brucei
recorreram ao uso de duas importantes proteínas do parasita: a MSP
(
Major Surface Protease
) e a PLC (
Phospholipase C
). A
MSP
é uma metaloprotease
de zinco de superfície, que se acredita ser responsável pela libertação de um
fragmento de VSG (
Variable Surface Glycoprotein
). A PLC é uma fosfolipase,
ancorada a um resíduo de GPI (
Glycosylphosphatidylinositol
), que cliva
integralmente uma proteína de VSG da superfície da célula. Como se pode ver,
ambas as proteínas são responsáveis pela libertação das VSG, pela normal
diferenciação da forma procíclica para a forma de corrente, e participam de forma
sinérgica para a perda de VSG durante a diferenciação. Após a imunização com as
duas primeiras estratégias, apesar de em baixos níveis, os murganhos produziram
anticorpos anti-
Trypanosoma brucei brucei
. Os que apresentaram melhor resposta
imunológica foram os imunizados com a mistura de plasmídeos conjugados com a
nano-formulação. Em relação ao terceiro modelo de imunização, o desenho das
VLPs foi efectuado, e o próximo passo é a avaliação biológica das mesmas.
SANTOS, Inês Silvano Nunes dos (2016) Optimização do trabalho de
enfermagem para melhorar a adesão da higiene das mãos numa
unidade de cuidados intensivos polivalente: Aplicação da Metodologia
Lean. Dissertação de Mestrado em Saúde e Desenvolvimento, IHMT,
Lisboa.
Introdução:
Actualmente, as infecções adquiridas em meio hospitalar são uma
importante causa de morbilidade e mortalidade, com custos humanos e económicos
significativos em todos os países. Sabe-se que uma correcta higienização das mãos
é a medida mais simples e efectiva na prevenção das infecções adquiridas em meio
hospitalar. Contudo, a adesão à higienização das mãos pelos profissionais de saúde
ainda se mantém significativamente longe do ideal. As principais causas
identificadas na baixa adesão da higiene das mãos são o esquecimento e a falta de
tempo.
Objectivos:
Considerando as duas principais barreiras para a não higienização das
mãos: esquecimento e falta de tempo, formulou-se a hipótese que a percepção de
falta de tempo invocada pelos profissionais de saúde seria devida à pressão de
realizar várias actividades num curto espaço de tempo. Assim, é fundamental