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péptido recombinante V3 (prV3), seguido do prC3 e do prC2. Foram feitas
correlações entre os valores obtidos neste estudo e valores obtidos em estudo
realizado anteriormente sobre a potência da neutralização dos anticorpos (IC50)
presentes em alguns dos soros utilizados. Verificou-se que não havia associação
entre a neutralização e a serorreatividade contra cada região, o que pode indicar
que os anticorpos neutralizantes produzidos por indivíduos infetados pelo VIH-2 não
são específicos para nenhuma das respetivas regiões. No entanto, o número
elevado de casos de serorreatividade pode ser indicativo de que as 3 regiões em
conjunto possam ser responsáveis pela indução de anticorpos neutralizantes
específicos para o domínio C2V3C3, tal como já foi observado anteriormente.
BENTO, Maria Gabriela Grego Rodrigues (2015) Assessment of the
level of high level of oxacillin resistance in contemporary clinical
methicillin-resistant
Staphylococcus
aureus
(MRSA)
strains.
Dissertação de Mestrado em Microbiologia Médica, IHMT, Lisboa.
Staphylococcus aureus
resistentes à meticilina (MRSA) são agentes frequentes de
infeções bacterianas, a nível hospitalar e na comunidade. Uma das causas é a sua
capacidade de aquisição de resistência aos β-lactâmicos, a classe de
antimicrobianos mais usada em clínica. A maioria dos isolados de estafilococos
expressa resistência aos β-lactâmicos de forma heterogénea e diversos fatores
genéticos são necessários para a expressão total da resistência.
Um dos objetivos do trabalho apresentado nesta tese foi a identificação de
determinantes genéticos responsáveis pela elevada expressão de resistência aos β-
lactâmicos em estirpes do clone brasileiro (ST239-III). Com este objetivo, fizemos a
sequenciação completa do genoma de dois pares de estirpes representativos deste
clone.
Os resultados demonstraram a presença de sete genes afetados com mutações
não-sinónimas nos dois pares de estirpes:
rpoB, sasC, sdrD, coa, ebh, sak,
e
int.
Adicionalmente, foram identificadas mutações nos genes
fmt, murA2, relA, valS,
lysS
,
guaB, dfrB, gyr, tcaB, pbp2, pbp4, ccrA blaZ, scn, cadA, mecA, merB, geh, lyt
A, nuc, tagB
e
pbp3
num ou no outro par de estirpes. Contudo, são necessários
mais estudos para confirmar que as mutações encontradas e identificadas como
associadas com a resistência aos β-lactâmicos têm de facto um papel no nível de
resistência
A mobilização do elemento SCC
mec
que contém o gene
mecA
, o elemento central
da resistência à meticilina, é devida a três genes que codificam recombinases:
ccrA
,
ccrB
e
ccrC
. De forma a estudarmos a variabilidade do gene
ccrB
(o mais comum de
entre os genes
ccr
), sequenciámos este
locus
numa coleção de estirpes MRSA
selecionadas, com o objectivo de maximizar diferenças tanto a nível geográfico
como temporal. Os resultados obtidos sugerem um baixo grau de mutação no
locus
ccrB
entre as clones estudados. Contudo serão necessários estudos