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1, AB-2 e AB-3), através de metodologias para avaliação do efluxo de forma i)
direta, pela deteção preliminar da atividade de efluxo pelo método de “Cartwheel”
em placa de agar e confirmação da atividade de efluxo pela realização de ensaios
de fluorometria em tempo real (após otimização do protocolo experimental) usando
brometo de etídio como substrato de efluxo universal; e ii) indireta, pela
determinação de concentrações mínimas inibitórias (CMIs) de antibióticos e brometo
de etídio na presença e ausência de IEs. Os resultados permitiram concluir que os
três isolados clínicos MDR possuem atividade aumentada de efluxo em relação à
estirpe de referência
A. baumannii
ATCC19606T, em particular o isolado AB-2 e
também quais os IEs que melhor potenciaram a acumulação de EtBr nas células e
causaram redução significativa das CMIs dos antibióticos, o que adiciona interesse
ao estudo destes compostos como potenciais adjuvantes terapêuticos e sublinha a
importância do efluxo como o primeiro passo na aquisição de resistência em
isolados clínicos de
A. baumannii
.
ALMEIDA, Débora Joana Rodrigues Lopes de (2015) Papel das regiões
C2-V3-C3 na indução de anticorpos neutralizantes anti- VIH-2.
Dissertação de Mestrado em Ciências Biomédicas, IHMT, Lisboa.
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) é uma doença grave que se
caracteriza pela destruição ou pelo desaparecimento de reações imunitárias do
organismo, que permitem o surgimento de infeções oportunistas que podem levar à
morte. O agente etiológico responsável pela SIDA é o Vírus da Imunodeficiência
Humana (VIH) e existem dois tipos: o tipo 1 (VIH-1) e o tipo 2 (VIH-2). Quando
comparados, o VIH-2 tem uma taxa de transmissão menor e uma progressão da
doença mais lenta, o que faz com que os indivíduos infetados tenham um melhor
prognóstico. Um dos fatores importantes nesta resposta imunológica é a presença
de anticorpos neutralizantes (nAbs) e a pouca capacidade do VIH-2 na evasão a
esta resposta. Os nAbs têm a capacidade de inibir a entrada do vírus nas células,
através da sua ligação a regiões específicas presentes nas glicoproteínas do
invólucro viral. A região V3 do domínio C2V3C3 existente na glicoproteína de
superfície do invólucro do VIH-2 é um dos alvos preferenciais dos nAbs. No entanto,
desconhece-se ainda de que forma as regiões adjacentes, C2 e C3, contribuem
para uma resposta neutralizante. Este estudo teve como objetivos caracterizar o
impacto das regiões C2, V3 e C3 na resposta de anticorpos não neutralizantes e
neutralizantes na infeção por VIH-2. Para isso, recorreu-se à produção de péptidos
recombinantes correspondentes a cada uma das regiões referidas anteriormente
através da transformação e crescimento de bactérias competentes
E. coli
TOP10
com plasmídios clonados com fragmentos de ADN das regiões C2, V3 e C3,
respetivamente. Após a sua produção, os péptidos recombinantes foram purificados
por
Fast Protein Liquid Chromatography
(FPLC) e utilizados como antigénios em
imunoensaios (ELISA), para estudar a reatividade de cada um dos péptidos com um
painel de soros positivos para VIH-2. Observou-se maior serorreatividade contra o