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de
SYBR® Green
I para todas as regiões ou, como alternativa, usando sondas
TaqMan
(Gp41). Apresentamos ainda uma estratégia em que a análise de
resultados se baseia, simplesmente, numa abordagem usando PCR/gel de agarose
convencional. Estas abordagens constituem ferramentas úteis na identificação das
estirpes de HIV-1 em Portugal.
GOMES, Fábia (2010) Implementação do método de suspensão
quantitativa para avaliar a actividade bacteriana de desinfectantes
químicos, de acordo com a Norma Europeia EN1040, Dissertação de
Mestrado em Ciências Biomédicas, IHMT, Lisboa.
Resumo:
As bactérias patogénicas presentes nos sistemas de processamento de
alimentos podem ser potencialmente causadoras de doenças alimentares graves,
quando sobrevivem à acção bactericida de desinfectantes. Esta acção depende da
eficácia das substâncias activas que fazem parte da formulação do desinfectante e
das condições ambientais onde se processa a interacção desinfectante – bactéria,
sendo ainda específica para cada estirpe bacteriana.
Este trabalho teve, como propósito, a implementação de um método que permita
avaliar,
in vitro
, a eficácia bactericida de desinfectantes comerciais contra estirpes
bacterianas que são potencialmente causadores de doenças de origem alimentar. A
eficácia do desinfectante foi avaliada seguindo a Norma EN1040 e aplicando o
método de diluição-neutralização. Para além das estirpes recomendadas naquele
documento normativo, nomeadamente,
Pseudomonas aeruginosa
e
Staphylococcus
aureus
, foram também utilizadas
Escherichia coli
,
Enterococcus faecalis
,
Salmonella
Typhimurium e
Listeria
monocytogenes
. Os desinfectantes foram seleccionados
com base nas suas formulações, tendo sido escolhidos desinfectantes cujos
princípios activos são, respectivamente: tensioactivos aniónicos; alcalis inorgânicos;
hidrocloreto de biguanida polimérica; álcool etoxilado ou cloreto benzalcónio. Foram
seleccionados como neutralizantes: tampão fosfato, tiosulfato de sódio, gema de
ovo fresca e polisorbato 80 com histidina. Após cada ensaio, o número de bactérias
sobreviventes foi obtido pelo cálculo da redução logarítmica decimal, a partir do
número de unidades formadoras de colónia presentes em cada placa. A eficácia do
desinfectante, na inactivação de cada estirpe alvo, foi classificada numa escala de
redução logarítmica à qual 5 log corresponde a redução mínima aceitável do
número de colónias quando o tempo de contacto é de 5 minutos, e a temperatura do
ensaio é 20ºC.
Conclui-se que o método de diluição-neutralização é sensível para todas as estirpes
testadas. A gema de ovo fresca revelou ser o melhor neutralizante para
desinfectantes contendo tensioactivos aniónicos, enquanto o tampão fosfato é mais
adequado para neutralizar desinfectantes contendo alcalis inorgânicos. Porém,
nenhum dos neutralizantes testados mostrou ser adequado para os desinfectantes
contendo cloreto de benzalcónio ou hidrocloreto biguanida polimérica ou álcool