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MANSOA, Ana (2010) O erro nos cuidados de enfermagem a

indivíduos internados numa unidade de cuidados intensivos – Estudo

de caso sobre as representações dos actores de uma unidade pós

cirúrgica de um Hospital Português, Dissertação de Mestrado em

Saúde e Desenvolvimento, IHMT, Lisboa.

Resumo:

Estima-se que em Portugal existam entre 1330 e 2900 mortes anuais

devido a erros cometidos por equipas prestadoras de cuidados médicos, mais

mortes do que por acidente de viação, 1145 no ano 2006, ou devido ao vírus da

imunodeficiência humana (VIH), 873 no mesmo ano.

Vários autores afirmam que os enfermeiros são responsáveis por mais efeitos

adversos evitáveis do que qualquer outro profissional de saúde, por representarem

uma percentagem significativa dos recursos humanos da saúde e por passarem

uma grande parte seu do tempo com os utentes.

A complexidade das funções desempenhadas, o stress, a imprevisibilidade e a

elevada tecnologia que caracterizam uma unidade de cuidados intensivos são

reconhecidos como factores indutores de erros humanos e do sistema.

Recorrendo a uma abordagem do tipo qualitativo, procurou-se compreender o erro

em enfermagem numa Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) dando voz aos

actores directamente envolvidos. O método seguido foi o estudo de caso, através do

qual se pretendeu conhecer em profundidade o fenómeno em estudo, utilizando

como técnica o grupo focal, procedendo-se à posterior análise de conteúdo das

gravações transcritas.

Foi possível constatar que os enfermeiros dão principal relevância aos erros de

execução, comunicação e violação de procedimentos, considerando na sua maioria

que os erros de execução se devem geralmente a lapsos e falhas, enquanto os

erros de planeamento e violação de procedimentos têm origem essencialmente em

falhas de informação e conhecimento. Embora pareça existir uma visão sistémica do

erro, as consequências surgem frequentemente associadas ao profissional

implicado.

MARTINS, Lisa Silva (2010) Variação genética de duas estirpes de

Biophalaria glabrata SAVY, 1818 nos períodos pré e pós Exposição a

Miracídios de Schistosoma mansoni Sambon, 1907.

Resumo

A procura de marcadores associados à resistência e à susceptibilidade

tem sido um dos grandes desafios propostos aos parasitologistas. Considerando

que as estirpes albinas e selvagens de

B. glabrata

são susceptíveis à infecção por

S. mansoni

, o presente estudo tem como objectivo contribuir para o conhecimento

da diferenciação genética das duas estirpes. O estudo integrou a observação da

eliminação de cercárias num período de 12 semanas e a verificação das taxas de

mortalidade e de infecção em diferentes moluscos não infectados e infectados. Para