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a comparação genética recorreu-se a técnica de RAPD-PCR, com a aplicação de

diferentes

primers

de modo a associar possíveis polimorfismos, a uma maior ou

menor susceptibilidade do molusco à exposição a miracídios. Os resultados obtidos

demonstraram que a estirpe albina possuía maior susceptibilidade através da

libertação de maior número de cercárias, apresentando também uma maior taxa de

mortalidade. A nível genético, com recuso ao coeficiente de Dice, verificou-se uma

maior diferença genética entre as estirpes sugerindo uma adaptação genética

distinta, em relação à diferença entre os períodos de pré e pós exposição a

miracídios de

S. mansoni

, dentro da mesma estirpe.

MARTINS, Maria Margarida (2010) Conhecimentos e comportamentos

sobre algumas infecções sexualmente transmissíveis dos alunos dos

ensinos Básico e Secundário de uma escola da área Metropolitana de

Lisboa.

Resumo:

Os jovens são um grupo onde a prevalência e a incidência das Infecções

Sexualmente Transmissíveis (IST) é cada vez maior. Este facto parece dever-se a

um grupo de factores determinantes, entre os quais se destaca o comportamento de

utilização do preservativo, enquanto único método capaz de evitar a transmissão

das IST.

A resolução do problema passa pela implementação de programas de prevenção e

controlo ajustados à população juvenil. No entanto, a investigação dos factores

determinantes das IST que estão na base destes programas tem sido escassa em

Portugal.

O presente estudo do tipo observacional, analítico e transversal incidiu sobre a

totalidade dos 1101 alunos de uma escola da periferia de Lisboa e teve como

objectivos: descrever alguns conhecimentos e factores sociodemográficos,

escolares e comportamentais determinantes das IST; averiguar se existem

diferenças atribuíveis à idade e ao sexo nestes factores determinantes; averiguar se

estes factores determinantes se encontram associados à utilização do preservativo.

Na colheita dos dados foi utilizado um questionário de auto-preenchimento,

desenvolvido para o efeito, e no tratamento dos mesmos recorreu-se à estatística

descritiva e analítica.

Os resultados obtidos no presente estudo demonstram que a principal fonte de

informação sobre sexualidade dos alunos são os amigos, mas estes preferiam que

fossem os profissionais de saúde. Para além dos vírus da imunodeficiência humana

e do herpes genital, a identificação de outras IST foi insuficiente. Os conhecimentos

sobre a transmissão sexual das IST foram satisfatórios, mas não se repercutem na

utilização do preservativo pelos alunos durante as relações não coitais. O sexo e a

idade dos alunos encontram-se significativamente associados a fontes de

informação sobre sexualidade e a algumas dimensões do conhecimento sobre as

IST, do comportamento sexual e da procura de tratamento médico. Todavia, a