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Dos 2 692 documentos, 204 (7,6%) foram excluídos por não terem resumo e 1

428 (57,4%) por não cumprirem pelo menos um dos critérios de elegibilidade

para esta fase.

Passaram à fase de avaliação do texto integral um total de 1 060 documentos.

Destes 76 eram duplicados pelo que foram excluídos. A fiabilidade da

aplicação do teste de relevância foi avaliada por um segundo revisor que

aplicou os 3 critérios de elegibilidade a uma amostra aleatória simples dos

documentos seleccionados a partir das bases de dados (coeficiente de

Kappa=0,9; erro padrão=0,05; p<0,01).

Aplicou-se um formulário de colheita de dados aos documentos seleccionados

para avaliação do texto integral que continha uma série de critérios de

elegibilidade baseados no STROBE e CONSORT

statement

e numa extensa

revisão de literatura. Dos 984 documentos vários foram sendo excluídos por

não se cumprirem critérios de elegibilidade do teste de relevância e

metodológicos, acabando-se com 187 estudos sobre os quais foram colhidos

dados sobre o local, contexto, participantes, resultados, intervenção,

exposição, efeito e condição de interesse. Os estudos foram avaliados quanto

à validade interna e externa.

Na análise dos dados utilizou-se a síntese narrativa. Não foi feita meta-análise

dada a heterogeneidade encontrada. Como sistema de classificação das

evidências utilizou-se o

Scotish Intercollegiate Guidelines Network.

Estudo dos Inquéritos Nacionais de Saúde de 1998/1999 e 2005/2006:

Auto-percepção do estado de saúde, morbilidade, utilização dos serviços

de saúde e despesas com a saúde e comportamentos relacionados com a

saúde dos enfermeiros.

Estudo observacional, transversal e analítico.

Utilizaram-se como fontes de dados o 3º e o 4º Inquérito Nacional de Saúde.

Definiram-se variáveis dependentes, independentes e de potencial

confundimento.

Os dados do 4º INS foram analisados pelo Instituto Nacional de Estatística,

após redacção das sintaxes pela autora. Neste caso realizou-se, apenas,

análise estatística descritiva dado não ter sido possível aceder às variáveis de

clustering

e de estratificação. Recorreu-se às frequências relativas ponderadas

(estimativas) para descrever as variáveis de escala nominal e ordinal e à

média, mediana, amplitude do intervalo de variação e amplitude interquartílica

para descrever as variáveis numéricas.

Os dados do 3º INS foram analisados tendo em conta o efeito de

clustering

e a

estratificação, para controlar o efeito do desenho do estudo e para evitar erros

tipo II, respectivamente. Utilizaram-se contagens não ponderadas, estimativas

das proporções e médias populacionais. Apresentaram-se, conjuntamente, os

intervalos de confiança a 95%. Na análise inferencial considerou-se o nível de

significância a 95%. Consideraram-se, no processo de decisão estatística, os

intervalos de confiança a 95% para a diferença entre as estimativas de cada

uma das sub-amostras. O teste Qui-quadrado de Pearson com correcção de

segunda ordem de Rao-Scott foi utilizado para testar diferenças entre variáveis

de escala nominal ou ordinal em cada uma das sub-amostras. Utilizou-se o

odds ratio

e respectivo intervalo de confiança para a tomada de decisão sobre

eventuais relações de dependência e para avaliar a força e direcção da

associação. O teste F corrigido para o efeito do desenho pela estatística de

Wald foi utilizado na análise da diferença da distribuição de uma variável de

escala numérica e uma de escala nominal ou ordinal.

Utilizou-se a análise de regressão linear e logística binária, multinominal e

ordinal para avaliar a existência de associação entre as variáveis dependentes