Table of Contents Table of Contents
Previous Page  14 / 105 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 14 / 105 Next Page
Page Background

14

próprias em países tropicais. Estes e outros capítulos têm

vindo a edificar a nossa história: na luta contra a TB,VIH

e as doenças oportunistas em Portugal e na CPLP, uma

batalha nunca ganha, que nos obriga a estarmos sempre

atentos aos mais recentes desenvolvimentos saídos da aná-

lise do genoma completo dos microrganismos infeciosos;

na implementação dos programas de controlo e de novas

tecnologias na CPLP; nos desafios da ausência da vacinação

eficaz; no tratamento da tuberculose latente e resistente;

na infeção porVIH; e no controlo das infeções oportunis-

tas. No futuro apostamos no desenvolvimento de novas

ferramentas de diagnóstico rápido, económicas e altamen-

te sensíveis que possam ser facilmente implementadas em

regiões de baixa-média renda, assim como, no desenvolvi-

mento de novas alternativas terapêuticas para as doenças

oportunistas que permitam superar a baixa eficácia dos

tratamentos disponíveis atualmente. Apostamos assim na

investigação aplicada, no desenho e teste de novas aborda-

gens de deteção precoce e no desenho de novas moléculas

com potencial terapêutico, incluindo o desenvolvimento

de testes

in vitro

para diagnóstico por nanotecnologia e ain-

da testes de avaliação da eficiência de esquemas de trata-

mento personalizado. Hoje dedicamos particular atenção

aos novos desafios colocados pela migração e pelas alte-

rações climáticas na dinâmica global das doenças infecio-

sas.

O IV Congresso Nacional de Medicina Tropical realizado

no Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universi-

dade NOVA de Lisboa foi, durante 3 dias, de 19 a 21 de

Abril de 2017, palco de uma das grandes manifestações

da cultura humana, a ciência, neste caso aplicada à saúde

humana e animal. Neste evento, o impacto do progresso

científico nas sociedades lusófonas e o impacto das gran-

des mudanças disruptivas, como as migrações, as crises de

refugiados e as crises económicas, na saúde e nos sistemas

de saúde, foram abordados entre os quase 300 congressis-

tas presentes. Adotando como língua de trabalho a língua

portuguesa, reafirmando-a como veículo de transmissão

de conhecimento científico, este congresso foi fórum de

acesas discussões sobre a situação epidemiológica atual

da infeção por VIH, da tuberculose e de outras doenças

oportunistas no mundo, com enfâse no espaço lusófono

dos países da CPLP. Antecedido de várias iniciativas pré-

-congresso celebrando os 135 anos da identificação do ba-

cilo da tuberculose por Robert Koch em 1882, retomando

um tema central à saúde humana e matriz identificadora

do IHMT/NOVA – a importância da higiene e das boas

práticas sanitárias no controlo e prevenção das doenças in-

feciosas.

Foram três dias de viagem sobre estes temas no IHMT/

NOVA tendo se contribuído com sucesso para que todos

continuemos a viajar de forma segura e confiante nos ma-

res da lusofonia garantindo melhor saúde e desenvolvi-

mento sustentável aos países da CPLP.

Agradecimentos

O nosso sentido agradecimento aos colegas que ajudaram

a concretizar este congresso: Paulo Ferrinho, Zulmira

Hartz, Sílvia Diegues, Celeste Figueiredo, Sofia Santos,

Deolinda Cruz,Teresa Leal, Maria Marques Pinto, Maria

Odete Antunes, Isa Alves, Andreia Ricardo, Paula Costa,

Ana Rocha Catarino,António Pedro de Sá, Carlos Rodri-

gues, José Luís Doria, Maria João Santos, Paula Pache-

co, Paula Saraiva, Ana Abecasis, Anne-Mieke Vandamme,

Cláudia Conceição, Filomena Pereira, Gabriela Santos-

-Gomes,Henrique Silveira, Isabel Couto, Jaime Nina, João

Inácio, João Piedade, Jorge Seixas, José Marcelino, Kamal

Mansinho, Lenea Campino, Luís Lapão, Maria do Rosário

O. Martins, Philip J. Havik, Rita Castro, Sónia Dias.

Formação