S21
Suplemento dos Anais do IHMT
Desenvolvimento dos modelos teórico
e lógico da avaliação
(elementos c, e)
A teoria do programa subsidia o desenvolvimento do mo-
delo lógico que permite identificar recursos, atividades,
e possíveis resultados esperados, além de explicitar re-
lações de premissas ligando tais elementos.
Para tanto,
é preciso entender as premissas teó-
ricas do programa, de como se espe-
ra que determinadas ações conduzam
a determinados resultados para os
seus utilizadores.
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O modelo teórico
apresentado na Figura 2 foi baseado
no modelo de Wixted e Holbrook
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(2009). O modelo aponta para a or-
ganização, os indivíduos interessados
e as relações estabelecidas nos espa-
ços instituídos dentro e fora da rede,
constituindo-se assim o contexto in-
terno do programa; e para outros
elementos contextuais (contexto ex-
terno) que podem influenciar os efei-
tos do programa, podendo destacar o
orçamento institucional da Fiocruz, a
vice diretoria de pesquisa, o programa
de excelência em pesquisa (PROEP)
e os órgãos financiadores de pesqui-
sa. Essa estrutura fica dentro de um
universo maior de partes interessadas.
Assim, a estrutura de rede de pesquisa
constitui-se de uma liderança da rede
(Comité gestor), de pesquisadores,
estudantes e tecnologistas envolvidos
nas atividades da rede, além das cone-
xões estabelecidas com as instituições
externas. Dentro dessa rede os mem-
bros estabelecem diversas interações
(formais/informais) num ambiente
com várias possibilidades de ativida-
des semi-relacionadas, com ou sem
financiamento.
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O próximo passo foi o desenvolvi-
mento do modelo lógico do progra-
ma. Os modelos lógicos são instru-
mentos que delineiam os aspetos bá-
sicos de uma intervenção, desde o seu
planeamento até aos resultados espe-
rados. Esta descrição torna explícitos
os pressupostos que o norteiam, ser-
vindo de quadro de referência para
o planeamento e gerenciamento da
avaliação.
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Por meio da análise de documentos,
entrevistas e conceções teóricas revi-
sadas foram definidos, para o contexto interno (progra-
ma propriamente dito), quatro componentes: a
Interação
entre pesquisadores
que consiste na estruturação da rede,
conexão e presença de mecanismos de interação entre os
grupos de pesquisa; o
Desenvolvimento de pesquisas em cola-
boração
no cumprimento dos objetivos e prazos previstos
nos projetos e na geração de produtos e de processos ino-
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2009
•Implantação dos programas estruturantes institucional.
•Resultado dachamada pública (Edital Fiocruz Minas/CpqRR - pesquisas em colaboração).
•Formalização do programa “RedeFiocruz Minas para Identificação, Produção e Avaliação de Antígenos de
Patógenos causadoresde Doenças Infecto- Parasitárias“ - RIPAg
•Formação do Comitê Gestor
•I Encontro dospesquisadoresda RIPAg
2010
•Elaboração do primeiro relatório técnico científico
•Reunião com a Vice-diretora dePesquisae Laboratórios de Referência paraapresentação das atividades
executadas
•Reunião com diretores de Bio-Manguinhose Farmanguinhose membros dadiretoria paraapresentação dos
projetos em colaboração e discussão de parcerias
2011
•Primeira avaliação da RIPAg
•Proposta da instalação deum espaço multiusuário - Núcleo deprodução de antígenos recombinantes
2012
•Recomposição dosmembros do comitê gestor
•Elaborado o regimento do programa
•Resultadosda chamada públicaEdital Programa deExcelênciaem Pesquisa – PROEP (2012-2015)
2013
•Estruturação do Laboratório RIPAg como espaço multiusuário.
•Implantação do Serviço de apoio a projetos (SAPRO)
•Mudança nadireção daFiocruz Minas/CPqRR
2014
•Laboratório multiusuário foi vinculado à Vice-Diretoria dePesquisa, como LaboratórioMultiusuário de
Produção de Recombinantes – ProRec.
2015
•Recomposição da vice-diretoria de pesquisa.
•Prorrogado o prazo (12 meses) para o desenvolvimento dos projetos PROEP.
•Pesquisadores da RIPAg realizaram oficinas e treinamentosparaorganização e capacitação dos usuáriosdo
ProRec.
•Avaliação dosprojetosem colaboração aprovadosno PROEP (2012).
Figura 1. Linha do Tempo dos principais eventos do Programa Estruturante RIPAg,
CPqRR, 2015.
Desenvolvimento dos modelos teórico e lógico da avaliação
(elementos c , e)
A teoria do programa subsidia o desenvolvimento do modelo lógico que permite
identificar recursos, atividades, e possíveis resultados esperados, além de explicitar
relações de premissas ligando tais elementos.
Para tanto, é preciso entender as
premissas teóricas do programa, de como se espera que determinadas ações conduzem a
determinados resultados para os seus utilizadores.
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O modelo teórico apresentado na
Figura 1 foi baseado no modelo de Wixted e Holbrook
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(2009). O modelo aponta para
a organização, os indivíduos interessados e as relações estabelecidas nos espaços
instituídos dentro e fora da rede constituindo-se assim o contexto interno do programa; e
para outros elementos contextuais (contexto externo) que podem influenciar os efeitos
Figura 1
. Linha doTempo dos principais eventos do Programa Estruturante RIPAg, Fiocruz Minas, 2015.
Figura 2.
Modelo teórico do Programa Estruturante RIPAg, Fiocruz Minas, 2015.
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do programa, podendo destacar o orçamento institucional da Fiocruz, a vice diretoria de
pesquisa de pesquisa, o programa de excelência a pesquisa (PROEP) e os órgãos
financiadores de pesquisa. Essa estrutura fica dentro de um universo maior de partes
interessadas. Assim, a estrutura de rede de pesquisa constitui-se de uma liderança da
rede (comitê gestor), de pesquisadores, estudantes e tecnologistas envolvidos nas
atividades da rede, além das conexões estabelecidas com as instituições externas.
Dentro dessa re e os me bros estabelecem iversas interações (formais/informais) em
um ambiente com várias possibilidades de atividades semi-relacionadas, com ou em
financiamento.
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Pesquisadores – estudantes - tecnologistas
Atividades da rede
Comitê
gestor
Rede informal:
instituições
externas
RIPAG
(Baseado no modelo de Wixted e Holbrook, 2009)
Rede Interna
Fiocruz Minas/CPqRR
Mesclar experiência e integrar os pesquisadores potencializar a geração de conhecimentos e o
desenvolvimento de produtos promoção da melhoria da saúde da população
Conselho Consultivo
Instituições externas - Orgãos financiadores de pesquisa
Figura 1. Modelo teórico do Programa Estruturante RIPAg, CPqRR, 2015.
O próximo passo foi o desenvolvimento do modelo lógico do programa. Os modelos
lógicos são instrumentos que delineiam os aspectos básicos de uma intervenção, desde o
seu planejamento até os resultados esperados. Esta descrição torna explícitos os
pressupostos que o n rteiam, servindo de quadro de referência para o planejamento e
gerenciamento da avaliação.
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