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Plano Estratégico de Cooperação em Saúde na CPLP
competências em avaliação dos representantes dos Estados
membros, permitindo o estabelecimento de processos de
avaliação e monitorização de implementação das ações do
PECS / CPLP de forma sistemática e a realização de estu-
dos de caso nos diferentes países, em função dos contex-
tos. Esta abordagem permitirá lidar com a complexidade
inerente a esta tarefa de avaliação de um plano estratégico
comum de cooperação em saúde da CPLP, um vasto terri-
tório de Estados membros, reflexo de contextos diversos,
com sistemas e políticas de saúde, que embora possam ter
traços comuns, apresentam óbvias e necessárias especifici-
dades.
De destacar, a existência do interesse formal em aprofun-
dar e qualificar o trabalho realizado permitindo uma maior
e melhor utilização pelas organizações envolvidas através de
estudos de caso exemplares dos diversos Estados membros
envolvidos, bem como a possibilidade de reforço das com-
petências avaliativas.
O PECS/CPLP está contextualizado pela vontade institucio-
nal de formalização da monitorização e avaliação do processo
(Reunião deMinistros da Saúde, 2014), pelo que se julga indis-
pensável a total articulação entre avaliadores e grupo técnico
do PECS, balizado pela possibilidade de criar uma cultura de
avaliação. Mas tendo presente o que Contandriopoulos (2006
cit in Hartz e Contandriopoulos, 2008: 15) advoga, i.e., não
é suficiente institucionalizar a avaliação, é preciso questionar
continuamente a capacidade da avaliação em produzir as in-
formações e julgamentos necessários para ajudar as instâncias
decisórias a melhorar o desempenho das suas ações.
O exercício de meta-avaliação apresentado permite perceber
as possibilidades da componente participativa da avaliação e
respetiva integração dos resultados de uma forma dialética
e assumida pelos diversos atores envolvidos e tomadores de
decisão na medida em que se verificaram tipos de articulação
entre o PECS I e o PECS II, plasmado em continuidades e
não continuidades de ações e atividades.
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apresentado abaixo, podemos verificar precisamente essa linha de continuidade (ou não) e
incorporação dos resultados da avaliação.
Conclusões
Esta meta-avaliação tem inerente um caráct r forma ivo, apresentando a incompletude
própria dos estudos de “linha de base” (Hartz e Contandriopoulos, 2008), pelo que ntevemos
a necessidade de ajustes na avaliação somativa posterior. Um dos aspetos a considerar será o
reforço das competências em avaliação dos representantes dos Estados Membros, permitindo
o estabelecimento de processos de avaliação e monitorização de implementação das ações do
Eixo estratégico 1
Formação e desenvolvimento RH
•
Observatório de RHS
•
Rede Escolas /FM
•
Avaliação competências egressos
•
Programa de qualificação docentes
•
Rede ENSP
•
Rede ETS
•
CFME-CPLP
Eixo estratégico 2
Informação e Comunicação em Saúde
Eixo estratégico 3
Investigação em Saúde
(vigilância em saúde, gestão de sistemas de saúde e
pesquisa
biomédica)
Eixo estratégico 4
Desenvolvimento do Complexo Produtivo da Saúde
Eixo estratégico 5
Vigilância Epidemiológica e Monitorização da Situação
de Saúde
Eixo estratégico 6
Emergências e Desastres Naturais
Eixo estratégico 7
Promoção e Proteção da Saúde
Comunidades Saudáveis: implantação de projetos-
piloto nos Estados membros
Programa de sensibilização de curandeiros, bruxos e
outros “médicos e parteiras tradicionais”
Determinantes Sociais da Saúde
Rede Instituições de Regulação e
Inspecção da Saúde
Rede Enfermagem de
Associações e Ordens
Rede FM
Grupo de Trabalho
Telemedicina/ teleconsulta
Rede Investigação e
desenvolvimento TB
Grupo de Trabalho
Comunicação entidades responsáveis Vigilância
Epidem. / resposta epidemias e desastres
Rede de Plantas
Medicinais
Grupo de Trabalho -
Financiamento
Grupo de Trabalho –
Articulação de redes
EIXOS ESTRATÉGICOS PECS 2009-2012
DINÂMICAS DE TRABALHO PECS 2014-2016