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A n a i s d o I HM T
gem que se segue, foi retirada e adaptada a partir do sítio elec-
trónico da Diabetic Centre Brasil. Note-se que os fármacos
não deverão estar em contacto direto com as placas de frio.
Alguns laboratórios da indústria farmacêutica dispensam estojos
de transporte,mais oumenos eficazes;os melhores como é o caso
dos que se vê na imagem, a preto nem sempre estão disponíveis.
Os estojos da marca comercializada em Portugal, apresen-
tam a vantagem de permitirem reciclar a placa do frio sem
necessidade de frigorífico; apenas com água fria.
o
Substituição da insulina.
Será prudente indicar, de preferência
por escrito, o nome farmacológico da insulina prescrita e das
outras insulinas equivalentes para o caso de ter de ser adquiri-
da em zonas onde não tenha o mesmo nome comercial ou até
possa não existir.
- Identificação como diabético facilmente localizável.
O diabético deve andar acompanhado com um identificador
(cartão ou de preferência pulseira) da sua condição e eventual-
mente até, com indicação de lhe ser administrado açúcar no
caso de alterações de comportamento ou do sensório. Evita-se
deste modo situações de erro e atraso de identificação e trata-
mento da hipoglicémia que é, por vezes, confundida com em-
briaguez, ansiedade, etc.
- Estojo de primeiros socorros
provavelmente, apenas ne-
cessário em situações muito particulares.
- Declaração médica.
Também na bagagem de mão poderá
ser necessário, sobretudo se o doente viajar de avião, declaração
médica em como o doente deve ter à mão, consigo, a insulina,
o análogo de GLP-1, a(s) caneta(s), as agulhas, as lancetas, a se-
ringa de insulina, e, ou a bomba de infusão contínua, consoante
os casos. Convém o diabético informar os comissários de bordo
que tem a bomba infusora que não deverá ser desligada durante
o voo, informação essa que deve constar na declaração médica;
se houver comandos que comuniquem com a bomba, via radio
ou
Bluetooth
, deverão ser desligados para que não haja interfe-
rência nas comunicações dos comandos do avião.
Estas informações da declaração médica deverão ser escritas em
português, inglês e, se possível, também na língua do país para
onde se desloca.
3.1.2 Outras recomendações gerais
•
Reserva de água, alimentos, açúcar emedicação
e, tam-
bém o material de autoadministração da insulina e dos análogos de
GLP-1 são tão importantes emviagemcomo na estada.Dependen-
do da conjuntura deverá, de preferência, transportá-los consigo.
•
Hidratação.
A desidratação não só está associada a ambien-
tes quentes mas também a ambientes secos, como é o caso de
espaços com ar condicionado. A atividade física mais intensa,
álcool em quantidades significativas, contribuem nesse sentido.
•
A roupa confortável
, de modo a facilitar a evaporação da
transpiração, e a evitar abrasões da pele.
•
O calçado adequado
, não será só o que dá conforto
subjetivo. Em caso de neuropatia e por défice de sensibilidade
superficial, não se aperceber das áreas de pressão do calçado ou
de traumatismos externos (como os provocados por fragmen-
tos de pequenas conchas ou por impacto do pé contra objetos
circundantes também, por alterações da sensibilidade) ao pé e
fechado. Deverá ao fim do dia, inspecionar o pé ou pedir que
lho façam para detetar, atempadamente, eventuais zonas de ris-
co de lesão por traumatismo pelo próprio sapato ou externos.
Estas medidas, poderão evitar lesões cutâneas fáceis de infetar e
difíceis de cicatrizar, em diabéticos com alterações neuropáticas,
vasculares e de imunidade.
•
Avaliar as glicémias capilares commaior
frequência
durante a viagem e sempre que muda de contexto.
A
auto-avaliação deve ser mais apertada que a habitual, durante as
deslocações e sempre que mude de ambiente sobretudo para os
insulinotratados.
•
Atenção ao intervalo das refeições
. Pelas alterações que
o seu ritmo de vida sofre, o viajante está mais sujeito a esquecer-
-se do horário das refeições, sobretudo dos lanches intermédios,
Outras recomendações gerais
•
Reserva de água, alimentos, açúcar e medicação
•
Hidratação
•
Roupa confortável
•
Calçado adequado
•
Avaliar as Glicémias com maior frequência
•
Atenção ao intervalo das refeições
•
Atenção às hipoglicémias
•
Papel do acompanhante idóneo