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nar, no qual se incluem instituições, actores, programas de inves-
tigação e redes de cooperação internacional, na complexa rede
de interesses científico-políticos, estabelecida desde finais do sé-
culo XIX no universo europeu e americano, particularizada nos
casos português e brasileiro. Procura-se assim reflectir sobre cada
uma das comunidades de peritos que protagonizaram o proces-
so de institucionalização e consolidação da medicina tropical em
cada um dos seus espaços geográficos − modeladas pelas teorias
pasteuriana e mansoniana − a portuguesa implicada nas relações
entre Europa e África, a brasileira, fruto de sinergias entre euro-
peus e não europeus numa formação social que acolhe a medicina
experimental e depois institui as medicinas pasteuriana e tropical,
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