199
os melhores dias para saúde pública (nos nossos
países), estão para chegar, pois o retrocesso é
impensável e o
status quo
não constitui opção; a
despeito de ter a sensação de estarmos à beira de
um abismo cada vez mais profundo entre a
economia e a saúde pública. Embora o interesse
pessoal pareça dominar a maioria dos homens, é
preciso que encontremos razões para agir no
interesse dos outros!
Magnífico Reitor, antes de terminar a minha
intervenção queria desejar os melhores sucessos à
Universidade Nova de Lisboa nomeadamente às
diferentes faculdades, departamentos e institutos
que a integram. Estou convencido que a promoção
do ensino e investigação interdisciplinares
contribuirão ao reforço de competências
transversais para uma melhor compreensão dos
problemas de saúde pública e à formulação de
soluções inovadoras.
Quero também agradecer a presença dos ilustres
dirigentes, académicos e profissionais oriundos da
comunidade dos países de língua oficial
portuguesa- CPLP, muito em especial o Ministro
da Saúde do meu país o Dr José Van-Dúnem e o
Embaixador da República de Angola Dr José
Marcos Barrica. Agradeço igualmente a presença
de todos os outros convidados que muito me
honram com as suas presenças neste ato
inolvidável.
Para mim, este ato, representa uma constelação
de ilustres médicos, académicos, cientistas,
humanistas e amigos que incorporam valores
indispensáveis para a construção de um mundo
melhor.
Magnífico Reitor, muito obrigado pela
autenticação dos contributos do Escritório
Regional da OMS para a África à causa do
desenvolvimento da saúde pública e por me terem
honrado com a atribuição do título de Doutor
Honoris Causa da Universidade Nova de Lisboa.
Bem Haja!
(Lisboa, 10 de Dezembro de 2012)