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Costa Rica e Colômbia para preencher postos não
ocupados em zonas isoladas; o Canadá tem
recrutado da África do Sul desde há vários anos;
muitos países ricos (Inglaterra, EUA, Arábia
Saudita, Emirados Árabes Unidos e França)
dependem da força de trabalho importada para
colmatar as lacunas nas regiões carenciadas e para
prestação de serviços em período noturno nos
hospitais ou assistência social (Wismar
et al.
,
2011).
De uma forma geral, a evidência sobre os efeitos
destas intervenções é fraca, sobretudo devido ao
facto de terem sido realizadas tão poucas
avaliações. Não é surpreendente que as análises
mais recentes concluam ser necessária mais
investigação acerca dos efeitos das intervenções e
das razões para elas funcionarem ou não,
recomendando a sua monitorização e avaliação
cuidadosas. Na ausência de evidências mais fortes,
os decisores políticos podem utilizar estas
recomendações e inspirar-se nas boas práticas
identificadas nos estudos de caso nacionais.
O Brasil é, precisamente, um desses exemplos,
acerca do qual existe uma revisão recente efectuada
por Buchan
et al.
(2011). Sucessivas iniciativas
consolidaram a expansão acelerada da força de
trabalho
em
saúde
e
melhoraram
significativamente o acesso a serviços em zonas
anteriormente carenciadas (Tabela 3).