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Fig. 1 - Estado de saúde, doença crónica e doença mental reportados.
2 - Determinantes do estado de saúde reportado
Na Tabela 2, encontram-se os resultados das
regressões logísticas referentes aos fatores
associados ao estado de saúde reportado. Tanto nas
mulheres como nos homens, declarar mau estado
de saúde é mais provável nos mais velhos
(com mais de 33 anos) (mulheres: OR = 1,52 e
IC
95%
= [1,07-2,17]; homens: OR = 2,00 e IC
95%
=
[1,32-3,04]) e nos que referem ter doença crónica
(mulheres: OR = 2,86 e IC
95%
= [1,78-4,60];
homens: OR = 2,31 e IC
95%
= [1,35-3,95]). Má
saúde reportada é menos provável nos imigrantes
africanos (mulheres: OR = 0,28 e IC
95%
= [0,16-
0,49]; homens: OR = 0,41 e IC
95%
= [0,23-0,72]) e
brasileiros (mulheres: OR = 0,29 e IC
95%
= [0,18-
0,46]; homens: OR = 0,26 e IC
95%
= [0,16-0,43])
(comparando com os europeus de leste), e nos que
têm nível de ensino superior (mulheres: OR = 0,43
e IC
95%
= [0,25-0,74]; homens: OR = 0,37 e IC
95%
= [0,20-0,69]) (comparando com ensino básico).
Em ambos os grupos, o estado civil e o estatuto de
imigração não estão significativamente associados
ao estado de saúde.
Nas mulheres, declarar mau estado de saúde é
também mais provável nas que residem há mais
tempo em Portugal (OR = 1.03 e IC
95%
= [1,00-
1,06]), nas que percecionam ter rendimentos
insuficientes (OR = 1.51 e IC
95%
= [1,05-2,11]), nas
que reportam doença mental (OR = 1.92 e IC
95%
=
[1,21-3,04]) e nas que referem não praticar
regularmente exercício físico (OR = 2.32 e IC
95%
=
[1,20-4,44]). A situação profissional e os cuidados