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frequente entre as mulheres (esteve doente durante

até 3 dias: 29,5% vs. 26,1% dos homens; esteve

doente durante uma semana ou mais: 28,6% vs.

18,4% dos homens) (p < 0,001).

Os imigrantes foram ainda questionados sobre

práticas em saúde, nomeadamente prática regular

de desporto e cuidados com a alimentação. A

maioria dos inquiridos referiu que não pratica

atividade física regularmente (84,5% vs. 15,5%

que pratica). Na comparação entre géneros, são as

mulheres quem menos pratica (90,6% vs. 78,2%

dos homens) e são os homens os mais desportistas

(21,8% vs. 9,4% das mulheres) (p < 0,001). Quanto

aos cuidados com a alimentação, cerca de dois

terços (64,4%) refere ter cuidados alimentares e

35,6% não os ter. Quando se analisa por género,

torna-se evidente que são os homens quem menos

tem cuidados com a alimentação (40,7% vs. 30,8%

das mulheres) e são as mulheres quem revelou ter

mais cuidados (69,2% vs. 59,3% dos homens) (p <

0,001).

Verifica-se que estas práticas também variam

com o tempo de residência. Quanto maior for o

tempo em Portugal, menor é a prática de atividade

física (8,2 ± 8,6 anos vs. 6,9 ± 6,9 anos nos que

praticam exercício regularmente; p = 0.011). Por

outro lado, ter cuidados com a alimentação foimais

frequente nos imigrantes que residem há mais

tempo no país (8,9 ± 9,1 anos vs. 6,6 ± 6,4 anos nos

que assumem não ter cuidados alimentares; p <

0,001).