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Whitney,

P

=0,003,

P

=0,042 e

P

=0,008, respectivamente), apresentando os

indivíduos parasitologicamente positivos níveis de anticorpos superiores aos

negativos.

A iliteracia (OR = 0.40; IC 95% 0,2-0,8) e a falta de conhecimento (OR = IC 95%

0,25 -0,4) sobre as doenças em causa são importantes determinantes para a

aquisição da infecção. As deficientes condições de saneamento básico estão entre

os principais factores responsáveis pela ocorrência simultânea de schistosomose e

helmintoses intestinais Considerando a prevalência de

S. haematobium

em Angola

e os resultados obtidos, urge a tomada de medidas de controlo integrado efectivas e

adaptadas às comunidades, com o objectivo de diminuir a transmissão e a

morbilidade, dadas as suas consequências.

CASTRO, Sandra Videira e (2010) Diversidade genética e resistência

aos anti-retrovirais inibidores enzimáticos de vírus do Vírus da

Imunodeficiência Humana Tipo 1 (HIV-1) de uma população de

toxicodependentes por via endovenosa da Grande Lisboa, IHMT,

Lisboa.

Resumo

: Neste estudo procedeu-se à caracterização da diversidade genética das

regiões codificantes da protease (PR), transcritase reversa (RT) e integrase (IN) do

gene

pol

do vírus da imunodeficiência humana tipo 1 (HIV-1), bem como à pesquisa

de polimorfismos genéticos associados à diminuição da susceptibilidade aos anti-

retrovirais inibidores enzimáticos, circulante numa população de 51 indivíduos

utilizadores de drogas por via endovenosa (IDUs) da Grande Lisboa.

Em termos globais, a análise filogenética realizada com base em 38 sequências

nucleotídicas concatenadas revelou que 12 (31,6%), 13 (34,2%) e 13 (34,2%) das

sequências analisadas eram dos subtipos B, G/CRF14_BG e de formas genéticas

não-B/não-G (1 F1, 4 CRF02_AG e 8 formas recombinantes únicas),

respectivamente. Relativamente à pesquisa de mutações associadas a resistência

(perfil genotípico), foram encontradas 15, presentes em 50,0% (22/44) dos

indivíduos, com uma distribuição de 1-3/indivíduo (4, todas acessórias, na PR; 6 na

RT; 5 na IN, uma principal e 4 acessórias). Todavia, apenas 26,7% (4/15) dessas

mutações conferiam uma expressão fenotípica de resistência a uma das classes de

inibidores (da RT ou IN), em 9,1% (4/44) dos indivíduos. Foi ainda observada uma

elevada frequência de outros polimorfismos genéticos, mais frequentes em subtipos

não-B, alguns dos quais considerados assinaturas de subtipo.

A homologia genética total ou parcial com os subtipos B e G, reconhecida neste

estudo, reflectirá a sua predominância na população de IDUs. Este resultado sugere

também que a epidemia de HIV-1 em Portugal poderá estar a evoluir para um

padrão epidemiológico singular, no qual os subtipos B, G e suas formas

recombinantes predominam.