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Fig. 11 - Distribuição das espécies de moluscos colhidas emPortugal continental e na ilha da Madeira.
A identificação de parasitas em moluscos
infetados no período inicial da infeção tem vindo a
ser desenvolvida com realização de alguns
trabalhos em que estas novas técnicas moleculares
têm sido implementadas como alternativas aos
métodos de diagnóstico tradicional mais limitados.
Na tentativa de confirmar a especificidade e
sensibilidade destes novos métodos, Leal (2010),
aplicou a técnica de
Nested
-PCR na identificação
do parasita
Schistosoma mansoni
no hospedeiro
intermediário
B. glabrata
durante o período pré
patente. Estes novos métodos poderão ser
utilizados como ferramentas para monitorização e
controlo de novos focos de transmissão de
parasitas.
A procura de novos alvos que permitam o
controlo dos moluscos tem sido efetivada
com o objetivo de encontrar novos compostos
moluscicidas de origem vegetal ou, até, compostos
inibitórios da maturação dos miracídios (Singh
et
al
., 2009; Teles
et al
., 2010), uma vez que estes não
apresentam atividade tóxica para os moluscos. A
utilização do sistema biológico
B. glabrata/S.
mansoni
como modelo experimental tem sido
utilizado em diversos estudos, contribuindo para o
avanço de novas medidas de controlo menos
agressivas para o meio ambiente (Silva, 2011).
Face às alterações ambientais e climáticas,
novos desafios deparam-se-nos no estudo dos
moluscos enquanto hospedeiros intermediários,
para
melhor
compreender
a
relação
parasita/molusco e definir medidas de controlo
mais eficazes (Mas-Coma
et al
., 2009).