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países com escassez de enfermeiros, houve uma globalização das práticas de
enfermagem, criando-se fluxos migratórios. Assim, os enfermeiros são formados
num país de origem e vão exercer a sua atividade num país de acolhimento, facto
que corresponde ao conceito de
brain drain
ou ‘fuga de cérebros’, que consiste na
saída de profissionais altamente qualificados do seu país de origem, onde se
formaram, para um país de acolhimento, onde irão utilizar as competências
adquiridas num universo laboral mais atrativo e com mais opções disponíveis.
Neste estudo optou-se por uma metodologia qualitativa, tendo sido constituída uma
amostra não probabilística de enfermeiros que se encontram, atualmente, a exercer
a sua profissão noutro país da Europa. Esta amostra foi obtida através do sistema
de amostragem por bola de neve, tendo sido os enfermeiros submetidos a uma
entrevista semiestruturada.
Pretendíamos envolver, não apenas, alguns dos motivos de emigração dos
enfermeiros portugueses para outro país da Europa, como também, identificar e
compreender as características pessoais deste grupo de profissionais que os
incitaram a tomar essa decisão. Por sua vez, os fatores que impediriam a partida
para o país de acolhimento e os fatores que impulsionariam o regresso foram,
igualmente, importantes no nosso estudo, uma vez que queríamos obter alguns
dados que permitissem, num futuro próximo, colaborar na elaboração de políticas de
recursos humanos que permitissem reter estes profissionais em Portugal
Foram abordados os principais motivos para emigrar relacionados com a vida
profissional, com a estabilidade e segurança financeira, a proximidade com
experiências migratórias, a proximidade cultural, os dividendos da experiência
migratória e, ainda, com a possibilidade de uma nova experiência de vida. Estes
resultados por um lado, suportam a informação teórica obtida antes da realização
das entrevistas e, por outro complementam os dados já existentes sobre esta
temática.
MARTINS, Raquel Alexandra Carita Machado Mota (2013) Deteção de
Neisseria gonorrhoeae
em amostras de urina de utentes de uma
consulta de venereologia, Dissertação de Mestrado de Ciências
Biomédicas, IHMT, Lisboa.
Introdução:
A vigilância epidemiológica dos agentes infeciosos é fundamental como
atividade de controlo das doenças sexualmente transmissíveis. A gonorreia é uma
das infeções sexualmente transmissíveis (IST) mais comum e é causada pela
bactéria
Neisseria gonorrhoeae
. Os dados sobre os diferentes microrganismos
causadores de IST são escassos em Portugal e a vigilância tradicional não é
suficiente. Em muitos casos de infeção por
N. gonorrhoeae
, os pacientes são