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ISF como flavivírus tem sido suportada por semelhanças ao nível da sua

organização genómica, perfil de hidropatia proteica, locais de clivagem conservados

da sequência da poliproteína que codificam, e domínios enzimáticos. No entanto,

são distintos em termos antigénicos, partilhando o mesmo nível de distância

genética quando comparados com outros membros do género que quando

comparados com outros dois outros géneros da família

Flaviviridae

(Cook e Holmes,

2006; Gould

et al

., 2003).

Esta tese apresenta uma caracterização inicial, que inclui a obtenção da sequência

genómica quase completa, de um novo ISF. Este vírus, com a designação proposta

de OCFV

Pt

, foi isolado de mosquitos adultos classificados como

Aedes

(

Ochlerotatus

)

caspius

(Pallas, 1771), os quais são encontrados em densidades

elevadas nas zonas costeiras estuarinas dos distritos de Faro e Setúbal (Almeida

et

al

., 2008).

Este vírus replica rapidamente na linha celular C6/36 (derivada de

Aedes

albopictus

), e, como esperado, não replica em células Vero. Contrariamente a

outros ISF, o OCFV

Pt

aparentemente causa efeito citopático óbvio em células C6/36,

as quais, depois de infectadas, rapidamente se separam do suporte sólido da placa

de crescimento, ficando pequenas e redondas. Análises por microscopia electrónica

de secções finas de células C6/36 48h após infecção com OCFV

Pt

revelaram uma

hiperplasia nuclear acentuada com aumento do espaço entre as cisternas da

membrana nuclear, no qual podem ainda ser encontradas vesículas de várias

dimensões.

O genoma do OCFV

Pt

tem, no mínimo, 9.839 nt e codifica para uma única

poliproteína com as caraterísticas normalmente associadas aos membros do género

Flavivirus

. As árvores filogenéticas geradas após alinhamento de sequências virais

mostram que o OCFV

Pt

forma, juntamente com HANKV (Huhtamo

et al

., 2012) um

grupo monofilético distinto dentro da radiação dos ISF.

JOÃO, Esmeralda Clarisse Beth Sacato (2013) Etiologia das infecções

fúngicas vaginais na região de Lubango – Huíla e a resistência aos

fármacos antifúngicos. Dissertação de Mestrado em Ciências

Biomédicas,

A candidíase vulvovaginal é uma das infecções oportunistas mais comuns do tracto

genital feminino.

Candida albicans

é o agente etiológico mais frequentemente

isolado desta infecção, embora seja observado um aumento significativo da

prevalência de infecções provocadas por outras espécies do género

Candida

. Mais

recentemente a espécie

Candida africana

tem sido detectada em amostras

biológicas desta origem a qual, vulgarmente, é identificada como sendo

C. albicans

.

Esta pesquisa teve como objectivo principal a detecção e identificação rápida e

específica de diferentes espécies de leveduras de interesse médico do género