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aplicada a técnica de rastreio micro-ELISA para o estudo da Fasciolose. Aplicou-se

ainda a técnica de Imunoeletrodifusão (IED), como técnica confirmatória, nos soros

com resultado positivo e em alguns inconclusivos (n=118) para a técnica micro-

ELISA.

Os resultados da TAM, previamente conhecidos, para o total de indivíduos

estudados foram os seguintes: 124 (44,3%) negativos, 73 (26,1%) inconclusivos e

83 (29,6%) positivos. Estes soros foram submetidos ao teste micro-ELISA, tendo-se

obtido 31,1% (n=87) resultados positivos, 31,4% (n=88) resultados inconclusivos e

37,5% (n=105) com resultado negativo para Fasciolose. Foram analisados os

inquéritos clínico-epidemiológicos estabelecido para o estudo da Leptospirose

humana em São Miguel para as amostras anteriormente referidas, verificando-se

que os homens lavradores em idade ativa são o grupo com mais casos positivos

para ambas as patologias. Além disso, os sinais e sintomas mais comuns nos

doentes com resultado positivo para as duas doenças são semelhantes aos de uma

gripe, e analiticamente foi notório que as transaminases, a FA/γGT (apenas nos

doentes com Leptospirose) e a leucocitose tinham níveis elevados. Os resultados

revelaram uma provável coinfeção em 36 doentes. A técnica de IED foi positiva em

28 amostras de soro, sendo que cinco tiveram resultado positivo para as três

técnicas utilizadas.

Estes resultados são promissores, demonstrando uma possível relação entre

Leptospirose e Fasciolose, sendo que os respetivos agentes etiológicos partilham

nichos ecológicos, o que justifica igualmente algumas semelhanças nos aspetos

sociodemográficos e clínico-epidemiológicos na população afetada.

CARDOSO, João Nobre (2013) patologia e parâmetros oculares em

doentes com infecção pelo VIH- Avaliação antes e após terapêutica

Antirretrovírica Combinada, Dissertação de Mestrado em Saúde

Tropical, IHMT, Lisboa.

I

NTRODUÇÃO

:

As complicacoes oculares do VIH/SIDA sao comuns e podem afetar

qualquer tecido do olho. Na era da terapeutica antirretroviral combinada (TARc),

houve uma reducao drastica nas infecoes oportunistas oculares. O impacto da

terapeutica em outras alteracoes na visao de doentes VIH+ sem retinopatia

infecciosa, como alterações na sensibilidade ao contraste (SC), visao cromatica

(VC) e nos campos visuais, sinal de uma disfuncao microvascular retiniana, nao

esta totalmente esclarecido.

O

BJETIVOS

:

Determinar os efeitos da TARc em parametros e patologia oculares de

doentes VIH+ que vao iniciar ou reiniciar TARc