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Antecedentes:

As desigualdades na saúde estão associadas às desigualdades

socioeconómicas, o que está demonstrado em farta literatura seja em comparações

entre países, seja em comparações de populações e grupos sociais dentro dos

países, evidenciando-se o triângulo fundamental riqueza-educação-saúde.

Objectivos

: Analisar a relação existente entre a mortalidade prematura da

população nos municípios portugueses e alguns determinantes socioeconómicos

Metodologia

: Estudo ecológico transversal, utilizando indicadores publicados pelo

INE para os 308 Municípios portugueses. Mediu-se a desigualdade das variáveis

pelo rácio entre decis extremos (D10/D1) e testaram-se as associações existentes

entre a mortalidade prematura e indicadores de rendimento, de educação e de

desigualdade social pela correlação de ordem de Spearman.

Resultados:

Os resultados revelam que existe desigualdade entre municípios para

todas as variáveis estudadas. Entre o nível de educação e o rendimento e entre

estes e a mortalidade prematura foram encontradas correlações estatisticamente

significativas (p<0,01 e p<0,05) e de sinal consistente com as hipóteses colocadas

de que a mortalidade varia inversamente com o nível de rendimento e com o nível

de educação. A educação é a variável com maior efeito na mortalidade prematura,

em especial sobre a mortalidade abaixo dos 65 anos, resistente ao controle do

rendimento. A dimensão da população parece ter um efeito sobre todas as outras

variáveis.

FAUSTINO, Ana Catarina (2013) Cultura Organizacional na área do

Diagnóstico por Imagem – Percepção dos Coordenadores do CHLC,

Dissertação de Mestrado em Saúde e Desenvolvimento, IHMT, Lisboa.

Para fazer face a uma nova realidade, limitada pela crise financeira e organizacional

em que se encontra o Serviço Nacional de Saúde, têm surgido várias tentativas de

mudança dos modelos tradicionais de organização e de gestão nas Organizações

de Saúde, a fim de se obterem organizações eficazes (Ferreira, 2011). Tendo como

ponto de partida a premissa dos novos desafios impostos pelo sector da saúde, a

gestão da Área de Diagnóstico Por Imagem (ADPI) do Centro Hospitalar Lisboa

Central (CHLC) defronta-se com a crescente necessidade de traçar estratégias de

mudança organizacional, com capacidade de adaptação à realidade vigente no

sistema de saúde português. Como vários autores reiteram, o passo primordial para

a introdução de mudanças organizacionais, passa pela identificação do tipo de

cultura organizacional existente. Partindo desta lógica definiu-se a questão de

investigação para o estudo,

“Qual a percepção da Coordenação da ADPI do CHLC

face à cultura organizacional vigente e à considerada desejada face à mudança

organizacional para tornar a organização mais eficaz?”.

Na mesma lógica,

definiram-se como objectivos da investigação empírica, identificar as características

da cultura organizacional da ADPI do CHLC de forma a criar estratégias de