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Artigo Original
substanciar as suas respostas, podendo usar ou criar do-
cumentação inovadora ou qualquer outro método que
demonstre como a sua organização lida com os assuntos
específicos e providenciar planos a curto e médio prazo
para a melhoria do comportamento, políticas e ações da
sua organização em relação às parcerias e colaboração
na investigação.
O próximo passo permite à instituição demonstrar ou-
tras ações, atividades, políticas e práticas que podem
não se enquadrar em nenhum dos
indicadores.Aoinvés
de o fazer para cada indicador, sugerimos que o seu re-
latório institucional reveja o conjunto de todas as res-
postas dadas e, para cada domínio, reforce a informação
dada para os indicadores com outras boas práticas de
colaboração utilizadas ou promovidas pela organização.
O terceiro passo é produzir um relatório que serve dois
objetivos principais:
Analisar a performance da organização numa área chave
de colaboração na investigação – permitindo a definição
de ações para otimizar este campo.
Providenciar as evidências e informações básicas de que
a instituição necessita para completar o relatório exter-
no do RFI.
O passo final é produzir o relatório externo do RFI – o
relatório que é validado pela equipa RFI do COHRED
e que é usado como parte da análise corporativa regular
da sua instituição. Uma instituição que reporta para o
RFI irá decidir quais as partes do relatório interno que
são adequadas para publicação externa – que irão de-
pois ser submetidas à equipa RFI para validação. É então
que o Logo do RFI pode ser utilizado no relatório, we-
bsites e outros materiais que a instituição decidir usar
para tornar a sua associação ao RFI conhecida.
O Relatório Externo serve dois propósitos fundamentais:
- Este é / torna-se uma parte essencial da sua análi-
se institucional na área da investigação e inovação. É
uma afirmação robusta da abordagem institucional ou
corporativa no que diz respeito ao comportamento e
valores relativos a stakeholders, potenciais parceiros,
financiadores e outros atores interessados.
- Os dados associados aos relatórios RFI providenciam
o substrato para a Plataforma de Aprendizagem Global
do RFI: a base de evidências é criada para melhorar a
forma como é feita e progride a investigação global e
inovação para a saúde, equidade e desenvolvimento.
3- A implementação do RFI – Seis Passos Simples
A decisão de implementar equidade e eficiência em
parcerias institucionais de investigação como um valor
corporativo explícito é o primeiro e mais importante
passo. Para que esta decisão tenha um impacto institu-
cional alargado e para que seja benéfica para os parcei-
ros exteriores, a decisão executiva de implementar o
RFI ao nível institucional é essencial.
A motivação para aderir ao RFI pode vir de investiga-
dores seniores ou de assistentes de investigação, fun-
cionários numa fase inicial da carreira ou gestores de
projeto, membros de corporações e oficiais do governo
– ou pode advir de Executivos ou CEOs interessados
em definir mais claramente o papel da instituição en-
quanto um “cidadão corporativo responsável” no setor
da investigação e inovação. Cada um destes atores pode
estar envolvido na condução ou apoio à investigação em
curso envolvendo uma variedade de parceiros, e pode
ver a vantagem e ganhos em estabelecer valores de par-
ceria e políticas de colaboração explícitas.
Passo um: atingir uma dimensão institucional
Para que o seu impacto seja maximizado, tanto interna
como externamente, o relatório RFI precisa de atingir
uma dimensão institucional, corporativa, tornando-se
num aspeto fundamental de negócios, organizações, fi-
nanciadores e outros stakeholders. Por essa razão, uma
decisão positiva e apoio por parte do CEO, diretor exe-
cutivo, equipa executiva, ministro ou vice-ministro/
secretário de Estado é um primeiro passo fundamental.
Quais os motivos que levam uma instituição a envol-
ver-se com o RFI? A Equidade é um valor amplamente
partilhado e o RFI torna-o prático e explícito, trazendo
potenciais benefícios tais como:
- Cria transparência perante os parceiros de in-
vestigação e, em retorno, gera transparência dos seus
parceiros em relação à instituição, e o resultado são re-
lações mais duradoras e produtivas.
- O RFI gera maior capacidade de investigação
para aqueles que mais dela necessitam – em países de
baixo e médio rendimento.
- As instituições que aplicam o RFI podem ser
capazes de atrair mais fundos, melhores recursos hu-
manos e um maior interesse global. Podem tornar-se
num alvo visível de responsabilidade corporativa social
com o benefício acrescido de aumentarem a sua própria
competitividade num ambiente global de investigação
progressivamente competitivo.
- Não existe outro mecanismo para avaliar, pa-
dronizar ou quantificar as colaborações na investigação.
Juntando-se ao RFI, a sua instituição pode contribuir
para uma base de dados/evidências nas colaborações de
investigação e beneficiar das contribuições de terceiros.
- A rede do RFI fornece indicações para mui-
tas “melhores práticas”, “standards”, “guias”, exemplos,
estudos de caso, soluções locais que são provavelmente
desconhecidas por si e que irão ser expandidas à medida
que os utilizadores e usos do RFI aumentarem ao longo
do tempo.