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S14

Artigo Original

substanciar as suas respostas, podendo usar ou criar do-

cumentação inovadora ou qualquer outro método que

demonstre como a sua organização lida com os assuntos

específicos e providenciar planos a curto e médio prazo

para a melhoria do comportamento, políticas e ações da

sua organização em relação às parcerias e colaboração

na investigação.

O próximo passo permite à instituição demonstrar ou-

tras ações, atividades, políticas e práticas que podem

não se enquadrar em nenhum dos

indicadores.Ao

invés

de o fazer para cada indicador, sugerimos que o seu re-

latório institucional reveja o conjunto de todas as res-

postas dadas e, para cada domínio, reforce a informação

dada para os indicadores com outras boas práticas de

colaboração utilizadas ou promovidas pela organização.

O terceiro passo é produzir um relatório que serve dois

objetivos principais:

Analisar a performance da organização numa área chave

de colaboração na investigação – permitindo a definição

de ações para otimizar este campo.

Providenciar as evidências e informações básicas de que

a instituição necessita para completar o relatório exter-

no do RFI.

O passo final é produzir o relatório externo do RFI – o

relatório que é validado pela equipa RFI do COHRED

e que é usado como parte da análise corporativa regular

da sua instituição. Uma instituição que reporta para o

RFI irá decidir quais as partes do relatório interno que

são adequadas para publicação externa – que irão de-

pois ser submetidas à equipa RFI para validação. É então

que o Logo do RFI pode ser utilizado no relatório, we-

bsites e outros materiais que a instituição decidir usar

para tornar a sua associação ao RFI conhecida.

O Relatório Externo serve dois propósitos fundamentais:

- Este é / torna-se uma parte essencial da sua análi-

se institucional na área da investigação e inovação. É

uma afirmação robusta da abordagem institucional ou

corporativa no que diz respeito ao comportamento e

valores relativos a stakeholders, potenciais parceiros,

financiadores e outros atores interessados.

- Os dados associados aos relatórios RFI providenciam

o substrato para a Plataforma de Aprendizagem Global

do RFI: a base de evidências é criada para melhorar a

forma como é feita e progride a investigação global e

inovação para a saúde, equidade e desenvolvimento.

3- A implementação do RFI – Seis Passos Simples

A decisão de implementar equidade e eficiência em

parcerias institucionais de investigação como um valor

corporativo explícito é o primeiro e mais importante

passo. Para que esta decisão tenha um impacto institu-

cional alargado e para que seja benéfica para os parcei-

ros exteriores, a decisão executiva de implementar o

RFI ao nível institucional é essencial.

A motivação para aderir ao RFI pode vir de investiga-

dores seniores ou de assistentes de investigação, fun-

cionários numa fase inicial da carreira ou gestores de

projeto, membros de corporações e oficiais do governo

– ou pode advir de Executivos ou CEOs interessados

em definir mais claramente o papel da instituição en-

quanto um “cidadão corporativo responsável” no setor

da investigação e inovação. Cada um destes atores pode

estar envolvido na condução ou apoio à investigação em

curso envolvendo uma variedade de parceiros, e pode

ver a vantagem e ganhos em estabelecer valores de par-

ceria e políticas de colaboração explícitas.

Passo um: atingir uma dimensão institucional

Para que o seu impacto seja maximizado, tanto interna

como externamente, o relatório RFI precisa de atingir

uma dimensão institucional, corporativa, tornando-se

num aspeto fundamental de negócios, organizações, fi-

nanciadores e outros stakeholders. Por essa razão, uma

decisão positiva e apoio por parte do CEO, diretor exe-

cutivo, equipa executiva, ministro ou vice-ministro/

secretário de Estado é um primeiro passo fundamental.

Quais os motivos que levam uma instituição a envol-

ver-se com o RFI? A Equidade é um valor amplamente

partilhado e o RFI torna-o prático e explícito, trazendo

potenciais benefícios tais como:

- Cria transparência perante os parceiros de in-

vestigação e, em retorno, gera transparência dos seus

parceiros em relação à instituição, e o resultado são re-

lações mais duradoras e produtivas.

- O RFI gera maior capacidade de investigação

para aqueles que mais dela necessitam – em países de

baixo e médio rendimento.

- As instituições que aplicam o RFI podem ser

capazes de atrair mais fundos, melhores recursos hu-

manos e um maior interesse global. Podem tornar-se

num alvo visível de responsabilidade corporativa social

com o benefício acrescido de aumentarem a sua própria

competitividade num ambiente global de investigação

progressivamente competitivo.

- Não existe outro mecanismo para avaliar, pa-

dronizar ou quantificar as colaborações na investigação.

Juntando-se ao RFI, a sua instituição pode contribuir

para uma base de dados/evidências nas colaborações de

investigação e beneficiar das contribuições de terceiros.

- A rede do RFI fornece indicações para mui-

tas “melhores práticas”, “standards”, “guias”, exemplos,

estudos de caso, soluções locais que são provavelmente

desconhecidas por si e que irão ser expandidas à medida

que os utilizadores e usos do RFI aumentarem ao longo

do tempo.