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o crescimento do impacto de utilização das redes sociais pela

comunidade científica.

Reforço da colaboração entre bibliotecários, informáti-

cos, investigadores para garantir maior qualidade dos dados

científicos.

Apoio à literacia digital devendo o próprio bibliotecário ser

fluente digital

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e proporcionar a abertura de centros de pesquisa

digitais onde os utilizadores têm acesso as todos os tipo de tec-

nologia para produção de conteúdos digitais, difusão de conteú-

dos e preservação digital.

Contribuir para o sucesso e o bom desempenho dos alunos

participando a nível do curriculum integrado com programas

de literacia da informação e potenciando a utilização das fontes

de informação e dos recursos institucionais existentes.

No domínio

tecnológico:

Gerir os dados científi-

cos e preservá-los com vis-

ta à sua reutilização futura

guardando-os em repositó-

rios ou através de serviços

como o

cloud computing

. A

gestão dos dados científi-

cos e a curadoria de dados

é uma tendência crescente

sublinhada em 2016 pois as

agências financiadoras exi-

gem cada vez mais o arqui-

vo dos dados científicos de

pesquisa.

Aplicar procedimentos

e normas à preservação e

curadoria digital de modo a

conservar e gerir os docu-

mentos digitais.

Recorrer ao

software

open source, cloud computing

,

ferramentas de colaboração

e partilha, acesso aberto,

conteúdos híbridos,

e-learning

e

mobile learning.

Utilizar as tecnologias móveis e seus dispositivos adaptando

o seu uso ao contexto da aprendizagem.

Dinamizar as coleções eletrónicas nomeadamente os

ebooks

definindo novos modelos de licenciamento e empréstimos para

estas novas tipologias de coleção.

Reforçar a colaboração entre bibliotecários, informáticos,

investigadores e entidades parceiras financiadoras será essencial

para fomentar a qualidade na investigação e promover a futura

reutilização dos dados científicos assentes em estruturas de

Open

Access

e sistemas de descoberta de que o catálogo

Nova Discovery

é exemplo.

Em sintonia com as tendências evidenciadas pela ACRL, o

Grupo de Trabalho das Bibliotecas do Ensino Superior (GT-

-BES) da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas

e Documentalistas (BAD) apresentou em outubro de 2015 no

Congresso Nacional de Bibliotecários Arquivistas e Documen-

talistas, em Évora, para discussão pública e envio posterior ao

CRUP (Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas)

e CCISP (Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Po-

litécnicos) as dez recomendações para as bibliotecas de ensino

superior em Portugal [23] (diagrama 1).

Apresentadas as tendências nacionais e internacionais que em

Portugal se encontram perfeitamente alinhadas com as tendên-

cias de desenvolvimento previstas para as bibliotecas académicas

de outros pontos do mundo, gostaríamos ainda de evidenciar

com maior detalhe as seguintes tendências que consideramos

relevantes para o desempenho das bibliotecas universitárias:

I. Web

semântica na gestão de coleções e manu-

seamento de grandes quantidades de dados de in-

formação (

Big Data

)

A adaptação das novas tecnologias de comunicação e informa-

ção à gestão e preservação de coleções permite racionalizar e

gerir de uma forma mais eficaz o tempo e as equipas de modo a

poder ser rentabilizado na oferta de novos produtos, conteúdos

e serviços, que permitirão fazer face a necessidades evidenciadas

pelos utilizadores ou lidar com os problemas crescentes de ges-

tão de grandes qualidades de informação.Neste domínio a inde-

xação automática de documentos digitais e os serviços de pes-

quisa e recuperação de informação de informação, poderão ser

uma nova oportunidade de desenvolvimento para as bibliotecas

e de trabalho em equipas multidisciplinares constituídas por in-

Apresentadas as tendências nacionais e interna

Reafirmar a relevância das

competências de literacia

da informação na

comunidade académica

Desenvolver competências

dos profissionais das

bibliotecas para apoio às

atividades de ensino e

aprendizagem.

Apoiar projetos editoriais

de publicação académica e

científica.

Assegurar repositórios

institucionais alinhados

com os padrões de

interoperabilidade e

Preservação.

Promover e facilitar o acesso

às fontes de informação.

Fomentar parcerias com

estruturas de apoio à

comunidade académica.

Potenciar o papel da

biblioteca no apoio à

investigação.

Criar serviços de apoio à

gestão de dados

científicos

.

Reinventar e potenciar

os espaços das

bibliotecas.

Aprofundar redes de

colaboração entre

profissionais e

instituições.

Diagrama 1

Big Data

e ciência aberta