Table of Contents Table of Contents
Previous Page  63 / 114 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 63 / 114 Next Page
Page Background

63

A n a i s d o I HM T

cho comercial de Portugal é uma mistura com-

plexa de fenchona,

a

-pineno, p-cimeno, estra-

gole entre outros, sendo também os compostos

maioritários o

trans-

anetol3 e o limoneno4.

O OE

M. pulegium

de CaboVerde revelou ativida-

de larvicida distinta da

M. pulegium

de Portugal.

A análise da constituição destes OEs foi confir-

mada por cromatografia gasosa acoplada a espe-

trometria de massa (GC-MS).

Quanto às meliáceas,

A. indica

e

M. azedarach

,

os ensaios preliminares com os seus extratos

revelaram atividade larvicida apenas para os

extratos de n-hexano, mas estes não foram re-

produtíveis. Para

S. nigra,

foi registada ativida-

de apenas no extrato em acetato de etilo, tendo

sido determinadas as doses letais mínimas que

revelam estarmos perante uma população de

Ae. aegypti

sensível (Tabela 4).

Depois de se identificarem os compostos maio-

ritários dos OE’s das duas plantas (funcho

e poejo), foi avaliada a atividade larvicida de

compostos maioritários de cada planta. A análise

Tabela 2 -

Identificação dos constituintes maioritários da análise por Ressonância Magnética

Nuclear de

13

C do OE de

M pulegium

de Portugal (Equipamento de RMN 400 MHz).

Concentração

letal

Efeito larvicida do óleo essencial

Concentração,

μ

l L

-1

,

Ae. aegypti

(Intervalo de confiança 95%)

F. vulgare

F. vulgare

M. pulegium

M. pulegium

Cabo Verde (A)

Portugal (B)*

Cabo Verde (C)

Portugal (D)

LC

50

23,3 (22,6-24,0) 28,2 (27,2-29,3) 136,1(132,1-140,0) 97,9 (82,7-113,0)

LC

90

30,1(28,7-32,3)

39,6 (37,5-42,6) 183,4(176,1-192,8) 140,87 (119,85-221,42)

LC

99

37,1 (34,2-41,8) 52,4 (48,0-58,7) 223,9 (219,1-254,4) 189,57 (147,94-421,12)

Equação da reta

11,07*x +(-15,14) 9,38*x+ (-12,5)

9,85*x+(-21,02)

8,00*x+(-14,87)

Coeficiente

de correlação

0,999

0,983

0,995

0,931

*óleo comercial

Tabela 1 -

Atividade larvicida dos óleos essenciais de F. vulgare e M. pulegium no 3º estádio das larvas de

Ae.aegypti

, 24 horas após o contato.

Figura 3-

Comparação da atividade larvicida dos OE’s de plantas de Cabo verde (CV) e de Portugal (Port)

e dos respetivos compostos ativos nas larvas do 3º estádio do

Ae. aegypti

.

0

40

80

120

160

200

240

CL50 (

μ

lL-1)

CL90

CL99

Fig. 3 -

Comparação da atividade larvicida dos

OE’s de plantas de Cabo verde (CV) e de Portugal

(P) e dos respetivos compostos ativos nas larvas do

3º estádio do

Ae.aegypti.