Table of Contents Table of Contents
Previous Page  133 / 202 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 133 / 202 Next Page
Page Background

133

3.

Conhecimentos e competências dos

profissionais para lidar com populações

imigrantes

De forma geral, os profissionais avaliaram como

razoáveis os seus conhecimentos e competências

para lidar com imigrantes (Tabela

4). No entanto, 17,8% dos médicos/enfermeiros e

10,5% dos administrativos considerou que tem

maus conhecimentos e competências.

A maior parte dos administrativos (cerca de

76%) considerou que conhece a legislação sobre

acesso dos imigrantes aos serviços, enquanto

apenas cerca de metade dos médicos/enfermeiros

afirmou conhecê-la.

A obtenção de formação específica sobre asaúde

dos imigrantes foi considerada, pela grande

maioria dos profissionais, como importante para a

sua atividade profissional. Porém, a maior parte

dos

médicos/enfermeiros

considerou

ser

indiferente, ou mesmo irrelevante, receber esse tipo

de formação.

Tabela 4

Perceções dos profissionais sobre os seus conhecimentos e competências para lidar com populações

imigrantes.

Médicos/Enfermeiros

Administrativos

% (n)

% (n)

Auto-avaliação dos conhecimentos e

competências para lidar com imigrantes

Maus

17,8 (36)

10,5 (12)

Razoáveis

59,9 (121)

71,9 (82)

Bons

22,3 (45)

17,6 (20)

Perceção do conhecimento da legislação

sobre acesso dos imigrantes aos serviços de

saúde

Desconhece

45,1 (92)

14,0 (16)

Conhece

49,5 (101)

75,5 (86)

Conhece muito bem

5,4 (11)

10,5 (12)

Perceção da importância de receber

formação específica sobre a saúde dos

imigrantes

Nada importante

10,4 (21)

2,7 (3)

Indiferente

11,8 (24)

5,3 (6)

Importante

77,8 (158)

92,0 (104)

4.

Dificuldades na utilização dos serviços

de saúde

A grande maioria dos imigrantes (mais de 75%)

reconheceu o pouco tempo de permanência em

Portugal, a falta de conhecimentos sobre lei de

acesso à saúde, seus direitos e funcionamento dos

serviços, a falta de recursos económicos para

suportar custos e os procedimentos burocráticos

complexos, como dificuldades na utilização dos

serviços de saúde (Tabela 5).