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citotóxica. A capacidade antioxidante e conteúdo em polifenóis dos extratos também
foram estudados.
Os resultados obtidos demonstraram que algumas plantas possuem atividade
antibacteriana contra os microorganismos estudados, nomeadamente os extratos de
Margaritaria discoidea
,
Psychotrya peduncularis
,
Combretum micratum
e
Ocimum
basilicum.
Os extratos de
Ocimum gratissimum
e
Combretum micratum
demonstraram atividade anti-
T. gondii
. Foram obtidos bons resultados quanto à
atividade antioxidante destas plantas, mas estas mostraram-se relativamente
tóxicas, para as concentrações estudadas, quando em contato com as células
animais estudadas. Estes resultados evidenciam que as
Margaritaria discoidea
,
Psychotrya peduncularis
,
Combretum micratum, Ocimum gratissimum
e
Ocimum
basilicum
apresentam potencial quanto ao desenvolvimento de fármacos, a partir
dos seus extratos, com propriedades antibacteriana e antiparasitárias.
SILVA, Mariana Albuquerque da (2014)
Schistosoma mansoni
e
resistência ao Praziquantel em modelo animal. Dissertação de
Mestrado em Parasitologia Médica, IHMT, Lisboa.
A shistosomose é uma doença tropical de grande impacto socioeconómico e um
grave problema de saúde pública em diversas partes do globo. Endémica em 78
países, afeta mais de 200 milhões de pessoas.
A infeção do hospedeiro definitivo faz-se pelo contato direto com águas
contaminadas por cercárias do parasita do género
Schistosoma
. Nas primeiras
semanas após a infeção o parasita percorre o organismo do hospedeiro definitivo,
desencadeando uma resposta imunológica do tipo Th1. Com o início da oviposição,
principal razão da patologia desta parasitose, começa a desenvolver-se uma
resposta mais acentuada do tipo Th2.
O Praziquantel tem sido o fármaco de eleição para o tratamento e o controlo da
schistosomose. Porém têm aparecido indícios de uma diminuição da suscetibilidade
do parasita a este fármaco em algumas partes do mundo como no Egito, Quénia e
Senegal.
Como consequência, têm surgido vários trabalhos que abordam este tema e
inclusive já foi comprovada a possibilidade destes parasitas desenvolverem
resistência ao Praziquantel, em laboratório.
O presente trabalho teve como objetivo comparar parâmetros morfológicos,
hematológicos, imunológicos e histológicos entre a infeção por uma estirpe de
Schistosoma mansoni
sensível ao tratamento com Praziquantel e outra resistente a
este fármaco até 120 mg/Kg, em três tempos de infeção (6, 8 e 10 semanas).
Avaliou-se então o peso do fígado e do baço, a carga parasitária, os valores de
hemoglobina, hematócrito, o número de eritrócitos e os níveis séricos das
imunoglobulinas IgG1 e IgG2a. Também foram estudados três parâmetros
histológicos como: a medição, quantificação e classificação dos granulomas
hepáticos.