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SILVA, Joana Filipa Gomes da (2015) Characterization of the major
autolysin in Staphylococcus aureus, Dissertação de Mestrado em
Microbiologia Médica, IHMT, Lisboa.
Para as células bacterianas crescerem e se dividirem, o peptidoglicano sofre
clivagem por hidrolases específicas de modo a que novas subunidades possam ser
incorporadas na parede celular. A hidrolase mais importante de
Staphylococcus
aureus
, um agente patogénico humano oportunista, é a proteína bifuncional ATL
composta por dois domínios, AM e GL, que são processados extracelularmente e se
ligam à superfície da bactéria em locais precisos da superfície equatorial. Com base
em observações que mostraram que para mutantes de
atl
, construídos em
diferentes linhagens de
S. aureus
, a formação de biofilme não é em todos
prejudicada, colocou-se a hipótese de que os papéis fisiológicos da ATL podem ser
específicos da estirpe. Diferentes abordagens foram usadas para caracterizar a
proteína ATL em diferentes estirpes de
S. aureus
: (i) o gene
atl
foi sequenciado com
o intuito de encontrar diferenças de aminoácidos na proteína que poderiam alterar a
atividade ou sofrer clivagem proteolítica diferente; (ii) analisou-se o tamanho das
diferentes formas processadas do ATL, bem como o compartimento da célula em
que o mesmo ocorre; (iii) a expressão de ATL foi analisada ao longo do tempo por
Western Blot; (iv) determinou-se o impacto do DNA na atividade lítica do GL em
células inativadas, na parede celular e no peptidoglicano, através de ensaios de lise
com a proteína purificada GL.
Os resultados obtidos permitiram identificar padrões distintos de expressão da
proteína de ATL e clivagem proteolítica que pode ser a base para as diferenças
fenotípicas primárias.
TAVARES, Carla Alexandra Dimas (2015)
Identificação e
caracterização genética de vírus entéricos (norovírus, astrovírus e
adenovírus) em crianças com diarreia aguda em Angola., Dissertação
de Mestrado em Ciências Biomédicas, IHMT, Lisboa.
A gastroenterite aguda (GEA) é uma das principais causas de mortalidade e
morbidade em crianças com idade inferior a 5 anos, especialmente nas que vivem
em países em desenvolvimento. Sabe-se que os rotavírus são a principal causa de
GEA pediátrica, seguidos dos norovírus, adenovírus e astrovírus. Entre 2012 e
2013, crianças com idade inferior a 5 anos, com diarreia e que recorreram a
unidades de saúde em Angola (províncias de Huambo, Zaire, Cabinda e Luanda)
foram incluídas num estudo piloto com o objetivo de identificar e caracterizar
agentes virais causadores de gastroenterite. A deteção e caracterização genética de
adenovírus, astrovírus e norovírus foram realizadas num total de 222 amostras de
fezes, negativas para rotavírus. Os astrovírus e adenovírus foram detetados por
teste de ELISA e teste rápido imunocromatográfico, respetivamente, enquanto os