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estudo três bibliotecas combinatórias de fragmentos de anticorpos recombinantes

(scFv – Griffin1.

,

Tomlinson J

e

I)

e apenas uma biblioteca (

Griffin 1.

) para o

segundo e terceiro estudos.

No primeiro estudo obtiveram-se partículas fágicas monoclonais cuja presença foi

validada com o antigénio MsgC, apresentando sequências com 550 a 750 pb,

tamanho expectável para

scFv

. Na fase de produção de

scFv

em

E. coli HB2151

,

não houve expressão de

scFv

, possivelmente, devido à sequência recombinante

obtida possuir um codão terminal amber TGA em excesso, o que impossibilita a sua

expressão.

Para o segundo e terceiro estudos os resultados foram inconclusivos.

Com base nos resultados obtidos neste estudo, pode-se assumir que apenas com a

utilização de antigénio puro (MsgC recombinante) haverá maior hipótese de se obter

scFv

para poder utilizar no diagnóstico da pneumonia por

Pneumocystis

.

SEQUEIRA, Daniela Filipa Policarpo (2015) Explorar a versatibilidade

das células de insecto para a produção de VLPs do vírus da gripe,

Dissertação de Mestrado em Microbiologia Médica, IHMT, Lisboa.

A co-expressão de várias hemaglutininas (HA) e proteína da matriz (M1), no mesmo

hospedeiro, formando partículas semelhantes a vírus (VLPs), constitui uma

importante estratégia para desenvolver vacinas contra o vírus da gripe. Este

trabalho mostra a combinação de uma linha celular estável de células de insecto

com o sistema de expressão mediada por baculovírus para a produção deste tipo de

VLPs. Foram estabelecidas duas populações de células de insecto Hi5,

expressando duas HAs, posteriormente infectadas com um baculovírus contendo a

proteína M1, a duas concentrações celulares diferentes (CCI; 2 e 3×106 cells/mL)

sendo que a mais elevada demostrou ser a mais produtiva. De seguida,

implementou-se uma estratégia baseada na adição de nutrientes específicos para

prolongar o tempo de cultura. As culturas previamente suplementadas e infectadas

a uma CCI de 4×106 células/mL produziram 4x mais HA comparativamente às

culturas infectadas a uma CCI de 2×106 células/mL, não suplementadas. Esta

estratégia foi também aplicada num biorreactor de 2L permitindo 1,5x mais

produção, volumétrica, de HA comparativamente a experiências em pequena

escala.

De forma a ultrapassar a imprevisibilidade de uma integração aleatória, foi

explorado o sistema de troca de cassete mediado por recombinase (RMCE). A

viabilidade de um sistema com duas cassetes integradas flanqueadas por diferentes

locais de reconhecimento (FRTs) foi avaliada, tendo sido observada a interação

entre ambos os pares selecionados. Como segunda estratégia, foi implementado

um sistema com uma cassete para co-expressão de dois genes em simultâneo, em

células de insecto Sf9. Porém, os clones isolados mostram fraca expressão de M1 e

HA, pelo que uma estratégia de isolamento de clones com expressão génica mais

forte está em desenvolvimento utilizando uma tecnologia de sorteamento.

Assim, este trabalho demonstra a versatilidade da tecnologia aplicada em células de

insecto, que pode ser explorada para produzir VLPs multivalentes, com potencial

para se tornar a próxima geração de vacinas para o vírus da gripe.