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A n a i s d o I HM T
Com relação aos investigadores por-
tugueses, nota-se que os mesmos
trabalham em rede, com apenas 04
pequenos grupos isolados. Por ou-
tro lado, há uma sólida parceria em
rede com mais de seis colaborado-
res, o que demonstra se coadunar
com a vertente do século XXI em
pesquisa, onde a multidisciplinari-
dade permeia as investigações como
melhor contribuição para o avanço
da ciência e desenvolvimento tecno-
lógico. A figura 4, demonstra a rede
de investigadores portugueses e suas respec-
tivas parcerias. Cabe destacar, que as linhas
pontilhadas refletem a parceria com somente
01 colaboração, já as linhas em “hífen” repro-
duzem as redes com 02 colaborações, as li-
nhas contínuas significam que há de 03 a 05
colaborações na rede e, por último, as linhas
contínuas, porém em negrito, mostram que
há uma rede de 06 ou mais colaborações nos
trabalhos. Neste âmbito, destaca-se a inves-
tigadora Dra. Rosário como a que apresenta
maior interação de colaboração em rede para
Malária em Portugal.
Num outro olhar pela
Web
profunda, foi pos-
sível utilizar a investigação em patentes far-
macêuticas para Malária observando a base da
Organização Mundial da Propriedade Inte-
lectual (OMPI). As patentes são reconhecida-
mente tidas como forte indicador de P, D&I,
elencando rotas tecnológicas de compostos,
processos, produtos, etc. (ANTUNES & MA-
GALHÃES, 2008). Portanto, extraindo in-
formações do banco de dados
Patentscope
6
dis-
ponibilizado pela OMPI, pôde-se identificar
3.724 patentes existentes para a Malária nos
últimos 10 anos. Esse quantitativo representa
apenas 0,01% dos 43 milhões de documentos
presentes na base. Após segregar os dados, fo-
ram identificados 793 depósitos PCT
7
e 574
na base da Comunidade Europeia (
European
Patent Office – EPO
), traduzindo a uma prote-
ção de 37,5% das descobertas em malária em
Gráfico 2
– Evolução das publicações científicas emMalária em Portugal. Fonte: (PubMed - NCBI, 2015)
Gráfico 3
– Evolução das patentes depositadas na OMPI geral
Gráfico 5
– Evolução das patentes depositadas na OMPI por Portugal
Gráfico 4
– Principais empresas depositantes de malária na base OMPI
6
O banco de dados PATENTSCOPE fornece acesso a pe-
didos internacionais do Tratado de Cooperação de Patentes
(PCT), em formato de texto completo no dia da publicação.
As informações podem ser pesquisadas digitando palavras-
-chave, nomes de candidatos, a classificação internacional
de patentes (CIP) e muitos outros critérios de pesquisa, bem
como em vários idiomas.
7
Acordo da OMPI firmado em 19 de junho de 1970, em
Washington, com a finalidade desenvolver o sistema de pa-
tentes e de transferência de tecnologia. Prevê, basicamente,
meios de cooperação entre os países industrializados e os
países em desenvolvimento.