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e Congo. Sabe-se que em regiões endémicas a imunidade natural adquirida contra
P. falciparum
é mediada por anticorpos do tipo IgG. Através de ensaios
imunoenzimáticos (
ELISA
) distinguiu-se a população com e sem reatividade
serológica a anticorpos anti-
P.falciparum
, frente a um grupo controlo (soros de
pacientes saudáveis de Portugal, que nunca estiveram em zonas endémicas para
malária). Através do método
ELISA
procedeu-se à determinação dos níveis de
anticorpos totais anti-
Plasmodium falciparum
IgG, IgM, IgG1, IgG3 e IgG4 e á
concentração sérica das citocinas pró-inflamatórias C5a do sistema complemento,
proteína C reativa (CRP) e IFN-γ.
Das cento e trinta e duas amostras estudadas, sessenta e cinco foram classificadas
como positivas para
Plasmodium spp.
As principais manifestações clínicas foram de
febre, cefaleia e mialgias. Apenas quarenta amostras foram classificadas como
serologicamente reativas para
P. falciparum.
Neste grupo de doentes observou-se
um aumento dos mediadores inflamatórios doseados, nomeadamente IgGs totais,
IgG1, IgG3, e IgM anti-
P. falciparum,
C5a, CRP e IFN-γ.
Pretendeu-se com este estudo contribuir para uma melhor compreensão dos
mecanismos fisiopatológicos da malária importada.
MATOS, Patrícia Sofia Galveia de (2014) Estimação dos custos dos
internamentos hospitalares associados à Hipertensão arterial na
População Portuguesa Continental entre 2006 e 2012 e factores
associados, Dissertação de Mestrado em Saúde e Desenvolvimento,
IHMT, Lisboa.
A “saúde não tem preço”, mas conhecer os custos de uma doença, permite uma
alocação mais eficiente na gestão dos recursos em saúde. Em Portugal, a despesa
corrente do Estado em saúde tem aumentado de forma quase contínua, e em 2012
atingiu 9,5% do Produto Interno Bruto; o que significa que o Estado gastou 1 474,03
€
per capita
(Instituto Nacional de Estatística, 2013). As doenças cardiovasculares
são a primeira causa de mortalidade na população portuguesa, com um importante
impacto económico: cuidados médicos, internamentos, medicamentos, perda de
produtividade, entre outros. Em 2011 o grupo farmacológico cardiovascular
representava 29,85% dos encargos do Serviço Nacional de Saúde em
medicamentos de ambulatório, dos quais 69,85% correspondiam aos medicamentos
anti-hipertensores (Direção Geral da Saúde, 2013c; INFARMED, 2011; Nichols et
al., 2012).
A Hipertensão arterial é uma das patologias que mais tem contribuído para estes
valores: diversos estudos já comprovaram a associação entre a hipertensão e
diversas doenças (Apifarma & Doentes, 2011; Nicolau, Machado, & Lira, 2009).
Adicionalmente é o fator de risco com maior prevalência na população portuguesa.
Os estudos mais recentes estimam que ocorram 11,3 internamentos por 100000