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tioridazina, clorpromazina e carbonil cianeto mclorofenilhidrazona (CCCP) e

correlacionámos estes resultados com a capacidade destes IBEs em reduzir a

susceptibilidade de

M. smegmatis

a diversos antibióticos.

Os resultados obtidos mostram que, na ausência da principal porina de

M.

smegmatis

, MspA, a acumulação de EtBr diminui e as células tornam-se igualmente

mais resistentes a diversos antibióticos. Quando a principal bomba de efluxo de

M.

smegmatis

, LfrA, é deletada a estirpe mutante apresenta um incremento na

acumulação de EtBr e um aumento na susceptibilidade ao EtBr, isoniazida,

rifampicina, etambutol e ciprofloxacina. Na presença dos IBEs testados, com

excepção do CCCP, observa-se uma redução da concentração mínima inibitória

para a estreptomicina, rifampicina, amicacina, ciprofloxacina, claritromicina e

eritromicina.

Estes resultados colocam em evidência que a porina MspA é um canal importante

para a entrada de EtBr e antibióticos nas células e que o efluxo activo através da

bomba de efluxo LfrA está envolvido na resistência de baixo nível a diversos

antibióticos e EtBr em

M. smegmatis

.

As metodologias desenvolvidas neste trabalho e os resultados obtidos

proporcionaram um contributo para o melhor conhecimento dos dois principais

mecanismos responsáveis pela resistência intrínseca micobacteriana a diversos

antimicrobianos, considerada como um importante factor facilitador da aquisição e

estabilização de um património genético que conduz ao desenvolvimento de

resistência de alto nível em micobactérias.

REIS, Lígia (2010) O conhecimento sobre o medicamento e a literacia

em saúde – Um estudo em adultos, utentes de farmácias do concelho

de Lisboa, Dissertação de Mestrado em Saúde e Desenvolvimento,

IHMT, Lisboa.-

Resumo:

Estudos recentes realizados nas farmácias portuguesas evidenciaram

elevadas percentagens de indivíduos que não aderem à terapêutica. Em

consequência não controlam adequadamente o seu problema de saúde e geram

desperdício do medicamento. A utilização do medicamento requer conhecimento,

competências e motivação por parte do indivíduo-utilizador. A informação sobre o

medicamento é disponibilizada de forma verbal e escrita, desconhecendo-se até

hoje, na população portuguesa, em que medida as competências de literacia da

saúde permitem a sua obtenção, o uso e a compreensão quando perante a

necessidade de utilizar medicamentos.

Foi objectivo do presente estudo medir o conhecimento sobre o medicamento numa

amostra de utentes de farmácia com idades compreendidas entre os 45 e os 64

anos, analisando de que forma está associado a competências de literacia da

saúde. Realizou-se um estudo analítico transversal com a colaboração voluntária de