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A n a i s d o I HM T

passado. O número crescente de sociedades aderentes à Fe-

deração transmite confiança que a medicina tropical como

área de atividade científica tem na Europa uma dinâmica

própria dos grandes desafios científicos e sociais.

Os Professores Doutores Carlos Costa eTéophile Josenando

representam a mais antiga e a mais recente Sociedade de Me-

dicina Tropical lusófonas: a Brasileira e a Angolana. Ambas

têm acarinhado as parcerias científicas que se têm vindo a

estabelecer entre os nossos países e a encorajar o fortale-

cimento da medicina tropical como especialidade médica.

Em Portugal, a chama da medicina tropical tem sido mantida

não só pelo IHMT mas também pelo Colégio da Especiali-

dade de Medicina Tropical na Ordem dos Médicos e, mais

recentemente, pela Associação para o Desenvolvimento da

MedicinaTropical.

No Colégio da Especialidade, a minha especialidade, o Pro-

fessor Doutor José Lopes Martins tem sido a força que man-

tém viva e renascida a medicina tropical como especialidade

médica, sempre numa parceria franca e amiga com o nosso

Instituto.

A Associação para o Desenvolvimento da Medicina Tropical

foi criada por um grupo de Professores do IHMT, liderados

pelo nosso Diretor de então Professor Doutor Jorge Torgal.

Mais recentemente, sob a liderança da Professora Doutora

Zulmira Hartz, assumiu o seu lugar na sociedade portuguesa

e nas federações europeias e internacionais, como sociedade

científica de medicina tropical e principal promotora do nos-

so museu de medicina tropical.

Doutor Luís Sambo,

foi há menos de 6 meses que a comu-

nidade da Universidade Nova de Lisboa se reuniu, em sessão

pública, para o acolher como Doutor Honoris Causa, por

proposta do Instituto de Higiene e MedicinaTropical.

O seu percurso como cidadão, como médico, como político,

como investigador e como dirigente da Organização Mun-

dial da Saúde tem tocado diretamente a vida de milhões de

pessoas. Honra-nos a sua presença para nos explicar o seu

trabalho em África e nos identificar os caminhos que pode-

mos trilhar para partilhar dos seus esforços.

Senhor Presidente do Conselho do Instituto de Hi-

giene e Medicina Tropical, Embaixador António

Dias e outros membros do Conselho,

Senhora Presidente do Conselho Consultivo do

IHMT, Drª Maria de Belém Roseira e membros do

Conselho Consultivo,

Professores Doutores Luís Ferraz de Oliveira e Jorge

Torgal, meus antecessores na Direção do Instituto,

Estimados membros do GrupoTécnico de Apoio ao

Gabinete de Cooperação e Relações Externas,

À Curadoria do nosso Museu,

Aos docentes, investigadores, alunos e demais cola-

boradores do IHMT

Agradeço-vos pelo vosso empenho e tenho a certeza que

se juntam a mim a saudar as muitas entidades hoje aqui

presentes.

Sem elas os nossos recursos seriam insuficientes e o nosso

alcance seria limitado. Com elas foi-nos possível organizar

este Congresso Nacional que é a afirmação de uma Missão

institucional que nos coloca em toda a lusofonia, em todos

os Continentes.

O Corpo Diplomático tem sido uma fonte constante de

encorajamento das parcerias exigidas pelas nossas ativida-

des. Daí o deixar-lhes um cumprimento de especial agra-

decimento.

Temos connosco dirigentes académicos de todos os países

lusófonos, em particular do Centro de Educação Médica de

Luanda e de 6 faculdades de medicina de Angola e Moçam-

bique: uma delas, em Maputo, com fortes laços ao IHMT,

comemora este ano o seu cinquentenário. Para ela os nossos

parabéns.

Estão connosco também os dirigentes de todos os Institutos

Nacionais de Saúde Publica dos estados membros da CPLP.

A rede de Institutos, no âmbito do Plano Estratégico de Co-

operação em Saúde da CPLP, tem o potencial para se tornar

um elemento estruturante da cooperação multilateral entre

os nossos países. A presença dos seus dirigentes é uma indi-

cação da sua vontade que tal aconteça.

Sem o Serviço Nacional de Saúde português, aqui repre-

sentado pelo

Diretor Geral de Saúde, Professor Fran-

cisco George,

por

dirigentes do

Instituto Nacional de

Saúde

e de hospitais do SNS que nos patrocinam, como os

Centros Hospitalares de Lisboa Central e Norte

, sem

o apoio deste SNS dizia eu, a nossa capacidade de interven-

ção estaria muito diminuída. Agradeço-vos a cumplicidade

amiga.

À Drª Paula Barros peço que transmita à Presidente, Pro-

fessora Doutora Ana Paula Laborinho que aqui representa,

que partilhamos com

Camões Instituto da Cooperação

e da Língua

, a defesa da língua Portuguesa como instru-

mento de trabalho e como um importante alicerce da nossa

internacionalização.

Contamos neste Congresso com a presença de palestrantes

de pelo menos 20 nacionalidades. Ao adotar como língua de

trabalho a língua portuguesa, este Congresso é uma reafir-

mação da nossa Língua como instrumentos válido de comu-

nicação científica.

Comunicação essa que tem com um dos seus mais distin-

tos representantes um clínico que, faz 450 anos emAbril de

2013, publicou em língua portuguesa os inovadores

Colóquios

dos Simples e Drogas da Índia

. Refiro-me a Garcia da Orta, que

nos une a Castelo de Vide que, pela sua Camara Municipal,

tem mantido connosco uma colaboração franca e amigo.

Temos ainda que reconhecer o apoio e a amizade da

Fun-