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participantes não referem utilizar os serviços de saúde para se informarem sobre o

VIH/SIDA. No entanto, em caso de infecção recorreriam ao Hospital e ao Centro de

Saúde. No âmbito das duas comunidades, os brasileiros são os que mais reportam

utilizar o preservativo. Ambas as comunidades optam pela não utilização de

qualquer método de contracepção, principalmente as mulheres africanas e os

homens brasileiros No que diz respeito às infecções sexualmente transmissíveis,

mais de metade dos participantes responde ter “muito” receio de contrair uma

Infecção Sexualmente Transmissível (IST), sobretudo os homens africanos e as

mulheres brasileiras. Este estudo sugere que a comunidade brasileira tem mais

conhecimentos sobre o VIH/SIDA e menos comportamentos considerados de risco

face à infecção do VIH/SIDA do que a comunidade africana. Os resultados sugerem

que é necessária uma abordagem na promoção de estratégias e politicas de

educação de saúde que passem igualmente pelas campanhas de prevenção e, que

sejam especialmente concebidas para este grupo específico de população,

sobretudo e neste caso, para os migrantes africanos, os quais têm menos

conhecimentos sobre o vírus do HIV/Sida. Essas medidas devem ser levadas a

cabo pelas Instituições estatais e organizações não-governamentais ao nível local,

uma vez que uma actuação local pode ter um impacto mais adequado e satisfatório

junto da população migrante.

FILIPE, Lia Filipa Martinho e (2011) Nova abordagem no diagnóstico

de infecções invasivas por fungos do género

Aspergillus

, Dissertação

de Mestrado em Ciências Biomédicas, IHMT, Lisboa.

Resumo:

Nas últimas duas décadas tem-se verificado um aumento da incidência de

aspergilose pulmonar invasiva, que se reflecte em taxas de mortalidade e

morbilidade extremamente elevadas.

Esta realidade resulta da elevada utilização de quimioterapia e de agentes

imunossupressores, usados sobretudo em doentes imunocomprometidos,

principalmente, em doentes hemato-oncológicos e receptores de transplante de

medula óssea.

Estas infecções fúngicas são provocadas por algumas espécies do género

Aspergillus

em que

Aspergillus fumigatus

é a espécie mais frequentemente isolada

a partir de infecções humanas. Contudo, outras espécies como

A. flavus

,

A. niger

,

A. glaucus

,

A. nidulans

,

A. terreus

ou

A. versicolor

também podem ser responsáveis

por infecções fúngicas no Homem.

Um factor determinante para o aumento da incidência de aspergilose invasiva

consiste na incapacidade de se estabelecer um diagnóstico precoce definitivo para

que, em tempo útil, possa ser instituída terapêutica antifúngica que vá seguramente

melhorar o prognóstico desses doentes.

Actualmente, as técnicas convencionais (microbiológicas e histológicas) têm servido

como linhas de orientação para o diagnóstico definitivo de micoses. No entanto,

como se tratam técnicas morosas, o diagnóstico imunológico e molecular tem todas