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resposta do tipo Th2 induzida durante a formação de granulomas. Este surge como

resposta à presença de produtos tóxicos libertados pelos ovos do parasita retido nos

tecidos. O fígado é o principal alvo do depósito de ovos, sofrendo alterações

fisiopatológicas, e histológicas. O

Mus musculus

tem sido muito utilizados na

infecção experimental por

Schistosoma mansoni

, para melhor se conhecer o papel

da resposta imunitária na formação de granulomas hepáticos. No decorrer da

infecção o granuloma sofre alterações desencadeadas pelas citocinas que o

sistema imunitário produz. Estas alterações dividem-se em cinco fases: reacção

inicial, exsudativa, exsudativa-produtiva, produtiva e involutiva granuloma.

O presente trabalho, estudou as alterações sofridas pelo granuloma hepático

(quantidade, dimensão e fase do granuloma), em três diferentes períodos de

infecção (55, 90 e 125 dias) no modelo animal

Mus musculus

infectado com

Schistosoma. mansoni

, estirpe SmBh distribuídos por três grupos experimentais

com diferente número de cercárias (50, 80, e 100).

Verificou-se que ao longo da infecção a quantidade de granulomas aumenta, as

dimensões têm uma tendência inicial para aumentar mas a partir dos 90 dias após a

exposição sofrem uma diminuição.

No grupo experimental com maior intensidade de infecção inicial a diminuição deu-

se mais cedo.

Em relação às fases de desenvolvimento do granuloma este sofre alterações ao

longo de toda a infecção. Assim, aos 55 dias predomina a fase exsudativa, aos 90

todos os grupos apresentam maior percentagem de granulomas na fase produtiva e

por fim aos 125 dias prevalece a fase involutiva. Todos estes resultados sugerem

que a caracterização do granuloma nas diferentes fases de infecção pode depender

do número de cercárias da exposição.

LEONE, Cláudia (2011) Competências de Gestão dos profissionais de

Saúde: estudo de caso sobre as percepções dos Directores Executivos

dos agrupamentos dos centros de saúde no contexto da reforma dos

cuidados Primários, Dissertação de Mestrado em Saúde e

Desenvolvimento, IHMT, Lisboa.

Resumo:

Num contexto de mudança organizacional, a crescente complexidade do

sector da Saúde representa grandes desafios para aqueles que nela assumem

actualmente as funções de gestão. Existe cada vez mais consenso de que a aposta

na qualidade da força de trabalho em Saúde é um factor crítico para o sucesso de

qualquer tipo de Reforma da Saúde. Partindo destas premissas, o objectivo desta

investigação é estudar as percepções dos 73 Directores Executivos (DE) dos

Agrupamentos dos Centros de Saúde (ACES) em Portugal na dimensão de

conhecimentos, habilidades e atitudes, para assim obter um diagnóstico que permita

perceber a sua contribuição como gestores no processo de Reforma dos Cuidados

de Saúde Primários.