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levando a concluir que o meio de cultura não influencia o tamanho dos

promastigotas. Contudo, no que diz respeito às fases de crescimento das culturas –

fase logarítmica e fase estacionária, verificou-se, para todas as estirpes, uma

diferença significativa entre o tamanho médio dos promastigotas entre as duas fases

de crescimento, independentemente do meio de cultura. O tamanho médio de

parasita foi, para todas as estirpes, sempre significativamente inferior na fase

estacionária.

Comparando os valores do comprimento médio dos promastigotas apresentados

pelo teste do Complemento e os obtidos no estudo de cinética, para cada estirpe e

na mesma fase de crescimento, verificou-se que foi com a aplicação do teste do

Complemento que se obtiveram os valores mais baixos de tamanho médio dos

parasitas, sugerindo que com a aplicação deste teste obtêm-se populações de

formas metacíclicas mais homogéneas isto é, obtêm-se um eficaz isolamento destas

formas. Assim sendo, obteve-se neste trabalho, um comprimento médio dos

promastigotas metacíclicos de 6,98 m para

L. braziliensis

, de 5,72 m para

L.

peruviana

e de 7,70 m para

L. infantum

FERREIRA, Susana (2011) Conhecimentos e comportamentos face à

infecção do VIH SIDA em migrantes africanos e brasileiros residentes

na área metropolitana de Lisboa, Dissertação de Mestrado em Saúde e

Desenvolvimento, IHMT, Lisboa.

Resumo:

O processo de desenvolvimento económico de urbanização leva à

procura de melhores condições de vida e ao aumento do fluxo migratório em

Portugal. A população migrante considerada vulnerável depara-se no país de

acolhimento com inúmeros factores sociais, culturais, religiosos e económicos, os

quais podem contribuir para influenciar os comportamentos, nomeadamente na

adopção de comportamentos sexuais de risco. O objectivo do presente estudo é

identificar os conhecimentos e comportamentos face à infecção do VIH/SIDA em

Africanos e Brasileiros, residentes na área metropolitana de Lisboa.

É um estudo de Conhecimentos Atitudes e Práticas (CAP) com uma abordagem

quantitativa, cuja amostra é constituída por 289 participantes dos Países Africanos

de Língua Oficial Portuguesa e do Brasil. Estes migrantes recorreram ao Centro

Nacional de Apoio ao Imigrante (CNAI) e foram convidados a participar neste estudo

através de um questionário estruturado. Os dados foram submetidos a uma análise

estatística descritiva. Em toda a investigação existe uma abordagem transversal

relativa ao género, de forma a identificar a existência ou não de diferenças entre

homens e mulheres no âmbito dos conhecimentos e comportamentos. Segundo os

resultados, as principais fontes de informação utilizadas pelos migrantes que

contribuem para o conhecimento do VIH/SIDA são os

media

(TV, rádio e jornais); os

amigos, familiares e conhecidos, e as campanhas de prevenção. Observa-se que os