99
A n a i s d o I HM T
A par do continente europeu e das ilhas da Madeira e dos
Açores, a atuação no combate à tuberculose em Portugal
também se estendeu a África, à Ásia e aTimor.
Em 1954, no Hospital do Ultramar (atualmente Hospital
Egas Moniz) abre um serviço deTisiologia.
O Instituto de Medicina Tropical, desde cedo, foi tam-
bém um parceiro importante nos estudos e na investi-
gação da doença nas latitudes tropicais, de que nos dão
testemunho os artigos publicados nosAnais do Instituto;
a formação dos médicos; dos quadros administrativos e
dos colonos que se deslocavam para aqueles territórios;
os registos de vacinação e ainda a educação sanitária das
populações bem com o apoio realizado aos centros de
rastreio e tratamento da tuberculose.
Conclusão
A tuberculose não pode ficar esquecida e tornar-se
numa doença negligenciada. É urgente combatê-la e
erradicá-la. Em 2012 foram registados no mundo 8,6
milhões de novos casos, com 1,3 milhões de mortes.
Embora estes números correspondam sobretudo a
países com estruturas de saúde mais débeis, realça-se
que cerca de 1/3 da população mundial está infeta-
da pelo bacilo da tuberculose, uma doença contagiosa
numa época de mais fácil e mais rápida mobilidade
populacional.
Fig.18 -
Escarradeiras: Rã e Gato, reproduções de 1975, Fábrica Bordalo Pinheiro, segundo as suas peças do
início do séc. XX;Vidro castanho, c.1900 (coleção JLD).
Fig.19 -
Escarradeira de pé com pedal (coleção IHMT 0000985).
Fig.20 -
Aparelho de pneumotórax (coleção IHMT 0000818).