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A n a i s d o I HM T

A par do continente europeu e das ilhas da Madeira e dos

Açores, a atuação no combate à tuberculose em Portugal

também se estendeu a África, à Ásia e aTimor.

Em 1954, no Hospital do Ultramar (atualmente Hospital

Egas Moniz) abre um serviço deTisiologia.

O Instituto de Medicina Tropical, desde cedo, foi tam-

bém um parceiro importante nos estudos e na investi-

gação da doença nas latitudes tropicais, de que nos dão

testemunho os artigos publicados nosAnais do Instituto;

a formação dos médicos; dos quadros administrativos e

dos colonos que se deslocavam para aqueles territórios;

os registos de vacinação e ainda a educação sanitária das

populações bem com o apoio realizado aos centros de

rastreio e tratamento da tuberculose.

Conclusão

A tuberculose não pode ficar esquecida e tornar-se

numa doença negligenciada. É urgente combatê-la e

erradicá-la. Em 2012 foram registados no mundo 8,6

milhões de novos casos, com 1,3 milhões de mortes.

Embora estes números correspondam sobretudo a

países com estruturas de saúde mais débeis, realça-se

que cerca de 1/3 da população mundial está infeta-

da pelo bacilo da tuberculose, uma doença contagiosa

numa época de mais fácil e mais rápida mobilidade

populacional.

Fig.18 -

Escarradeiras: Rã e Gato, reproduções de 1975, Fábrica Bordalo Pinheiro, segundo as suas peças do

início do séc. XX;Vidro castanho, c.1900 (coleção JLD).

Fig.19 -

Escarradeira de pé com pedal (coleção IHMT 0000985).

Fig.20 -

Aparelho de pneumotórax (coleção IHMT 0000818).