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47

A n a i s d o I HM T

Hemograma

1ª ida ao SU

2ª ida ao SU

IR

Hemoglobina

(g/dL)

13,8

13.9

12,00 – 15,30

Leucócitos

(x10

6

/L)

4.900

7.010

4.000 – 11.000

Neutrófilos

(x10

6

/L)

3.830 (78,2%)

4.230 (60,3%)

1.900 – 7500

Eosinófilos

(x10

6

/L)

110 (2,3%)

100 (1,4%)

0,00 – 500

Basófilos

(x10

6

/L)

20 (0,5%)

90 (1,3%)

0,00 – 200

Linfócitos

(x10

6

/L)

820 (16,8%)

2.250 (32,1%)

1.000 – 4.800

Monócitos

(x10

6

/L)

110 (2,2%)

340 (4,9%)

100 – 1.000

LUC

(x10

6

/L)

132,3 (2.7%)

560,8 (8%)

90 – 290

Plaquetas

(x10

6

/L)

47.000

82.000

150.000 – 450.000

Abreviaturas:

SU, serviço de urgência; IR, intervalo de referência;

LUC, large unstained cells

.

Bioquímica

1ª ida ao SU 2ª ida ao SU

IR

ALT

(U/L)

124

102

0 – 33

AST

(U/L)

97

58

0 – 32

GGT

(U/L)

165

180

0 – 40

Bilirrubina total

(mg/dL)

0,78

0,46

< 1,2

LDH

(U/L)

374

364

100 – 250

Creatinina

(mg/dL)

0,67

0,63

0,50 – 0,90

PCR

(mg/dL)

2,66

4,52

<0,5

Abreviaturas: SU, serviço de urgência; IR, intervalo de referância; ALT, alanina tranasminase;

AST, aspartato transaminase; GGT, gamma-glutamil transferase; LDH, lactato desidrogenase;

PCR, proteína C reativa.

Tabela 1.

Hemograma realizado no SU.

Tabela 2

.

Bioquímica realizada no SU.

pénia embora com uma contagem

de plaquetas superior à anterior

(82.000x10

6

/L).

Foi realizado um ESP para conta-

gem leucocitária diferencial. Os

eritrócitos não apresentavam ma-

crocitose nem hipocromia. Dife-

rentes formas do ciclo de vida do

P. malariae

foram então observadas:

trofozoítos em anel, pequenos, em-

bora de contorno menos delicado

do que os de

P. falciparum

; trofozoí-

tos em banda (fig. 1); esquizontes

com cerca de 6 a 8 merozoítos,

assumindo forma de margarida,

com pigmento central de tonali-

dade amarelo-acastanhada (figs. 2

e 3). Posto isto, foi estabelecido o

diagnóstico de malária por

P. mala-

riae.

A doente foi medicada com atova-

quona / proguanil (250 mg / 100

mg) durante 3 dias, e reavaliada 1

semana depois. Nessa avaliação, en-

contrava-se apirética, com normali-

zação da contagem plaquetar e des-

cida das transaminases para valores

normais. No ESP, não foi identifica-

da qualquer forma de

P. malariae.

Fig.1 -

Trofozoíto "em banda"de

P. malariae.

ESP (100x)

Fig.2 -

Esquizonte de

P. malariae

: 8-10 mero-

zoítos, em forma de "margarida".

ESP (100x)

Fig.3 -

Esquizonte de

P. malariae

(seta).

Gota

espessa (100x)