![Show Menu](styles/mobile-menu.png)
![Page Background](./../common/page-substrates/page0194.png)
RESULTADOS:
Foi alcançado consenso em 57 intervenções (70%), em que os
especialistas consultados consideram que as mesmas terão um possível impacto
em pelo menos uma das Atividades Relacionadas aos Cuidados de Saúde (ARCS)
analisadas neste estudo (Atenção Integrada às Doenças Prevalentes da Infância;
Cuidados Durante o Trabalho de Parto; Prevenção e Tratamento de Doenças
Crônicas; Prestação de Serviços de Saúde; e Planeamento e Gestão de Serviços de
Saúde). A maioria das intervenções que apresentará um possível impacto está
relacionada com a “Prestação de Serviços de Saúde” e com o “Planeamento e
Gestão de Serviços de Saúde”. O maior número de intervenções identificadas que
possivelmente não apresentará impacto referem-se à “Prevenção e Tratamento de
Doenças Crónicas”.
CONCLUSÕES:
Segundo os especialistas consultados as intervenções analisadas
que tiveram o consenso atingido, terão impacto positivo noutras áreas para além da
vacinação. Quanto à abrangência deste impacto, foi identificado que haverá uma
variação entre as Actividades Relacionadas com os Cuidados de Saúde analisadas.
De uma forma geral, as intervenções apresentarão um maior impacto nas áreas de
gestão em saúde do que nas áreas dos cuidados de saúde.
ROSADO, Joana de Carvalho (2009) Carne de consumo e risco de
transmissão de
Toxoplasma gondii,
Dissertação de Mestrado em
Ciências Biomédicas, IHMT, Lisboa.
Resumo:
O consumo de carne de suíno (
Sus domesticus
) é considerado o maior
factor de risco para a transmissão da toxoplasmose aos humanos. No entanto,
apesar dos suínos serem muito usados na gastronomia portuguesa, tanto pelo
consumo de carne, como pelo de enchidos, pouco se sabe sobre a prevalência e
caracterização genética de
Toxoplasma gondii
nestes produtos alimentares, no país.
Neste trabalho, pretendeu-se determinar a seroprevalência de anticorpos IgG anti-
T.
gondii
em suínos de consumo e detectar e diferenciar as estirpes de
T. gondii
isoladas em tecidos e em derivados de carne de suínos. Pela pesquisa de
anticorpos IgG anti-
T. gondii
, a partir do teste de aglutinação directa modificada,
com limiar de detecção de 4 IU/mL, detectou-se anticorpos IgG anti-
T. gondii
em 27
(7,1%) dos 381 suínos estudados. Dez (7,9%) dos 127 suínos da raça Large White
e 17 (6,7%) dos 254 suínos estudados da raça Alentejana apresentaram anticorpos
IgG anti-
T. gondii
. Verificou-se que os suínos, serologicamente positivos, eram
provenientes das quatro (100%) explorações com práticas de produção intensiva, e
de quatro (33,3%) das 12 explorações com produção extensiva, utilizadas na
recolha das amostras, provenientes do Alto Alentejo. A pesquisa de
T. gondii
,
efectuada através da amplificação do gene B1, por
nested
-PCR, permitiu detectar o
parasita em sete suínos (sete encéfalos e dois diafragmas) e em dois produtos de
carne de suínos transformados. Posteriormente, procedeu-se à caracterização
genética das estirpes encontradas, a partir da amplificação do
locus
do gene SAG2,
seguida de sequenciação. No entanto, não foi possível identificar as estirpes