![Show Menu](styles/mobile-menu.png)
![Page Background](./../common/page-substrates/page0191.png)
Verificou-se a predominância de
Aedes eatoni
em relação às outras espécies. A
distribuição dos mosquitos variou com a altitude e com a temperatura do ar,
encontrando-se em maior abundância nos 200-300 metros e entre os 22-26ºC.
Os recipientes de metal ( 2=156,9; p=0,00<0,05) e aqueles com capacidade até 0,5
litros ( 2=9,925; p=0,0019<0,05) foram os preferidos pelas formas imaturas. No
entanto, os imaturos não mostraram preferência em relação à exposição solar dos
recipientes ( 2=0,799; p=0,671).
Em relação à qualidade da água dos criadouros, verificou-se que a temperatura da
água (t=- 1,39; p=0,16) e o teor em oxigénio dissolvido (z=-1,21; p=0,23) não
tiveram qualquer influência na presença dos imaturos, mas tiveram-no o pH (z=-
2,12; p=0,03<0,05) e a salinidade (z=-3,089; p=0,002<0,05) que influenciaram a sua
presença tendo os respectivos valores variado entre 6-8 e 0,1-1,7 g/L,
respectivamente.
Verificou-se a existência de uma associação larvar entre
Culiseta longiareolata
e
Culexpipiens
( 2=32,05; p=0,00<0,05) e entre
Culex pipiens
e
Culex theileri
( 2=118,71; p=0,00<0,05).
O mosquito
Aedes aegypti
não foi encontrado durante o período de estudo que
ocorreu de Janeiro a Agosto de 2009. No entanto, foi detectado nos cemitérios de
Câmara de Lobos e do Caniço no decorrer de duas campanhas, nas quais a autora
participou, nos meses de Outubro e Novembro do mesmo ano.
MACHADO, Diana Oliveira (2009) Dinâmica fisiológica e mutacional
da multirresistência em
Mycobacterium tuberculosis
, Dissertação de
Mestrado em Microbiologia Médica.
Resumo:
A tuberculose multirresistente é causada por estirpes de
Mycobacterium
tuberculosis
resistentes à isoniazida e rifampicina, os dois principais antibacilares.
Neste trabalho pretendemos compreender qual(is) o(s) mecanismo(s) que leva(m)
ao desenvolvimento da multirresistência, expondo a estirpe de referência
M.
tuberculosis
H37Rv e a estirpe clínica monorresistente à rifampicina 359/03 a
concentrações constantes de isoniazida e rifampicina. As culturas iniciais e
adaptadas foram caracterizadas fenotipicamente em termos de tempos de
crescimento, testes de susceptibilidade e determinação de concentrações mínimas
inibitórias, na ausência ou presença de inibidores de bombas de efluxo. A
caracterização genotípica incidiu na pesquisa de eventuais alterações em zonas
específicas dos genes
katG
,
inhA
e
rpoB
, por PCR e hibridação reversa e na
quantificação da expressão dos genes de cinco bombas de efluxo por qRT-PCR.
A análise comparativa das culturas iniciais e das culturas adaptadas a 0.1 μg/ml de
isoniazida, revelou que, após 3 semanas de exposição à isoniazida, a cultura H37Rv
tornou-se resistente a este antibiótico, sendo este fenótipo revertido pelo inibidor de
bombas de efluxo verapamil. A análise por qRT-PCR desta cultura revelou a
sobrexpressão de todos os genes de bombas de efluxo analisados. A cultura de
H37Rv obtida no final do processo de adaptação mantém-se resistente à isoniazida,