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aumente, os níveis da proteína diminuem, sendo esta diminuição dependente da
concentração de ferro.
Demonstrámos também que embora a expressão do gene
CCC1
(que codifica para
o único transportador vacuolar de ferro conhecido) seja dependente do Yap5 em
condições de excesso de ferro, os níveis basais de expressão deste gene são
suficientes para a sobrevivência nessas condições.
Observámos ainda que, ao contrário do que acontece em
Schizosaccharomyces
pombe
, o factor de transcrição Hap4, não parece estar envolvido nesta regulação.
Através de delecções sequenciais da região promotora do
CCC1
, verificámos que
os níveis de expressão ditados por uma região de 58pb a montante do codão de
iniciação, ATG, são suficientes para a célula sobreviver sob concentrações elevadas
de ferro.
Verificámos ainda que a região 3’UTR do gene é importante para a sobrevivência
celular. Nessa região, identificámos uma estrutura em forma de “hairpin” que poderá
estar envolvida na regulação do gene.
VIVEIROS, Bela da Conceição Costa (2010) Estudo Bioecológico do
Aedes (Stegomyia) aegypti (díptera: Culicidae) no arquipélago da
Madeira, Dissertação de Mestrado em Parasitologia Médica, IHMT,
Lisboa.
Resumo:
Desde o seu registo no Funchal em 2005 que o
Aedes aegypti,
principal
vector do vírus da dengue e da febre amarela, tem vindo a expandir-se
territorialmente apesar da implementação de medidas de controlo pelas autoridades
regionais.
Face a esta situação, tornava-se necessário conhecer a bioecologia desta espécie
no Arquipélago da Madeira, de forma a criar um planeamento o mais adequado
possível para o seu controlo.
De forma a contribuir para aquele conhecimento, o presente trabalho teve como
principais objectivos o estudo da variação sazonal, a caracterização dos biótopos
larvares e a detecção de eventuais preferências, a determinação das associações
larvares e o padrão de distribuição do
Aedes aegypti
no Arquipélago da Madeira. Os
trabalhos de campo realizaram-se entre Janeiro e Agosto de 2009, sendo colocadas
53 armadilhas para a detecção de posturas (oviposição), feitas 395 observações e
prospectados os potenciais biótopos.
O estudo revelou a presença da espécie apenas em três dos pontos de amostragem
localizados nos concelhos de Funchal e de Câmara de Lobos entre, 0 e 235 metros
de altitude.
Aedes aegypti
demonstrou uma variação acentuada na sua actividade ao longo
deste período, sendo baixa na estação fria e alta na estação quente, com um pico
em Agosto.