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tuberculose pulmonar, até ao aparecimento da antibioterapia específica.

Com ele e com as medidas higiénicas, de isolamento, de reforço alimentar

e de exposição climatérica adequada

os sanatórios

a mortalidade pela

tuberculose começou a diminuir.

Entretanto, em 1865, Villemin estudava a inoculação em cobaias do material

retirado de tubérculos

obtidos

de

seres

humanos infectados e, em

1882, Robert Koch, em

Berlim,

descobre

o

agente causador da

doença, o

Mycobacterium

tuberculosis

que,

conjuntamente com a

descoberta dos raios X,

por Röntgen, em 1895, constituem dois momentos decisivos para o

conhecimento da doença. Albert Calmette e Camilo Guerin desenvolvem uma

vacina para a tuberculose utilizando um bacilo de agressividade atenuada, o

BCG (Bacilo de Colmet e Guerin), vacina que foi introduzida em 1921 e em

muito veio ajudar à prevenção da doença.

O tratamento eficaz, com os fármacos demorou mais uns 20 anos a surgir. Só

em 1943-44, com a descoberta da estreptomicina, por Waksman, aparece o

primeiro antibiótico eficiente para o tratamento da micobactéria. Seguem-se-

lhe o PAS (ácido para-aminosalicilico)

1944, a izoniazida

1950 e a

rifampicina, que só foi comercializada em 1971. Hoje existem perto de duas

dezenas de medicamentos utilizados no tratamento da tuberculose, mas a

doença permanece ainda hoje como uma constante ameaça, o que levou a

OMS a declará-la, em 1993, como doença emergente.

O aparelho para pneumotórax artificial do museu IHMT é composto por

uma caixa em madeira que permite o seu transporte e que contem dois

frascos de vidro, tubos, rolhas e uma pera/bomba de borracha, torneiras

de duas vias em vidro, regulador de pressão e agulha.

Em 24 de Março de 2017 (dia mundial da tuberculose), o IHMT promove

uma reunião dedicada à “Tuberculose: História e Património”.

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