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No seu conjunto, estas maquetas surgem como descrições simplificadas, des-
providas de conteúdo técnico, que apenas pretenderam divulgar a existência das
estruturas edificadas. Essas características são, aliás, consentâneas com o pro-
pósito expositivo que as motivou. Hoje importam sobretudo como testemunho
quer do estado inicial dos edifícios representados, alguns entretanto alterados ou
desaparecidos, quer das opções arquitetónicas, sanitárias e políticas, que subja-
zeram à sua construção.
Estão em causa três épocas distintas de produção arquitetónica: uma, na se-
gunda metade do século XIX, marcada pela ida de técnicos da metrópole em
missões de serviço aos territórios coloniais – o Hospital da Ilha de Moçambique;
uma segunda, coincidente com o final da década de 1930 e a primeira metade da
década de 1940, resultante da produção assegurada pelos serviços locais – por
exemplo, o Pavilhão de Isolamento para Europeus do Hospital Miguel Bombarda,
Moçambique; uma terceira época, no período subsequente, devido à atuação
do Gabinete de Urbanização Colonial, sediado em Lisboa – como a Maternidade
Tipo (GUC), em Moçambique.
Aspeto da
Exposição Documental das Actividades Sanitárias do Ultramar
(1952)
Maqueta da Diamang
(Álbum do Iº Congresso Nacional de Medicina Tropical)
IHMT 0000535