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As construções são de cor creme com telhados vermelhos. A delimitar o com-

plexo edificado, uma cerca em madeira pintada a cinzento, imitando o ferro, com

dois portões de entrada, sendo um com maior monumentalidade, que correspon-

de à fachada principal, e o segundo na lateral direita. A base da maqueta é em

contraplacado montado sobre engradado de madeira. Na face superior da base,

letras em plástico identificam a construção: “HOSPITAL DE MOÇAMBIQUE” de

um lado, e “MOÇAMBIQUE” no lado oposto.

A maqueta foi executada em Moçambique, entre 1951 e 1952, e enviada para

Lisboa no vapor Quanza, para figurar na

Exposição Documental das Actividades

Sanitárias do Ultramar.

Projeto do Hospital de Moçambique: Alçado principal,

assinado por Isaías Newton

(Arquivo Histórico Ultramarino)

Desde a época dos Descobrimentos, a Ilha de Moçambique, com os primitivos

hospitais portugueses, desempenhou um papel fulcral no apoio às rotas maríti-

mas e comerciais.

O conjunto fronteiro do atual Hospital da Ilha de Moçambique, representado na

maqueta, foi projetado por Isaías Newton, em 1877, no âmbito da “Expedição

das Obras Públicas em Moçambique”, enviada nesse ano por Andrade Corvo,

então Ministro da Marinha e do Ultramar, e chefiada por Joaquim Jozé Machado,

major de engenharia.