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O excessivo impacto da localização mais no topo da colina justificou uma revi-

são do projeto. Nesse sentido, a Delegação das Novas Instalações para Serviços

Públicos, dependente da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais,

irá solicitar ao arq.º Cristino da Silva um ‘Estudo de Localização do Instituto de

Medicina Tropical’, estudo esse que será entregue em 1954. Aí é aconselhado

o deslocamento do edifício mais para sul e uma alteração da sua organização,

voltando igualmente a sul a sua entrada principal, melhorando-se assim o impac-

to visual da encosta, encimada pelo liceu. Lucínio Cruz elaborará o novo estudo

contendo estas alterações, que concluiu em 1955. Na sequência sugere-se a ela-

boração de uma maqueta e a Câmara Municipal de Lisboa aprova o novo projeto

a tempo de a construção ficar terminada para que se inaugure o edifício durante

o Congresso Internacional de Medicina Tropical, em Abril de 1958.

Pequenas alterações e ampliações para outras estruturas do Instituto ocorre-

ram depois, sob orientação do arq.º José Luís Amorim, que desenhou, em 1959,

os anexos para animais de experiência de grande porte e um posto meteorológi-

co, que se implantaram pela encosta, a norte do edifício principal. O novo biotério,

com projeto do arqº Gonçalo Byrne, foi construído a norte do edifício principal do

Instituto, em 1995.

Estudo de nova localização do Instituto de Medicina Tropical, na

Rua da Junqueira

(1954) | Col. Espólio Cristino da Silva (FCG-BA)