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A planta cruciforme do edifício facilitava a separação das enfermarias por gé-
neros, bem como de outros serviços. O hospital é circundado por uma galeria de
sombreamento, comum na arquitetura então realizada nos territórios coloniais,
bem como o telhado em dois níveis, que promovia a circulação de ar e o arrefe-
cimento do edifício.
A cerca de 1km do hospital, situavam-se os outros edifícios da missão - re-
sidências de pessoal, laboratórios, insetário, armazéns, garagens - alguns dos
quais também projetados por Ferreira Fernandes.
Projeto do Hospital do Zóbuè – planta e alçados
(Arquivo Histórico Ultramarino)
O hospital continua a funcionar, agora sobretudo ligado ao combate e à preven-
ção do VIH, tendo ainda associada uma pequena maternidade. Alguns dos outros
edifícios da missão estão hoje abandonados.
Hospital do Zóbuè
Fotografia de Raquel Yokoda (2006)