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Estátua de Garcia de Orta, de Martins Correia
No exterior, a receber o visitante do
Instituto de Higiene e Medicina
Tropical, está a estátua em bronze
representando Garcia de Orta, sobre
um pedestal cilíndrico em pedra.
Garcia de Orta (1501-1568) médico
português do Renascimento é uma
personalidade fundamental e tutelar
para a história da Medicina Tropical.
Com ascendência judia, nasceu em Castelo de Vide, estudou medicina em
Salamanca e Alcalá, ensinou e foi médico em Lisboa, embarcando para a
Índia em 1534. Na India exerceu medicina e alcançou grande prestígio.
Escreveu os “Colóquios dos Simples e Drogas
e Coisas Medicinais da Índia
…”, de 1563, uma obra basilar para a medicina nos trópicos, onde estuda,
acrescenta, verifica ou contradiz os autores
clássicos.
“
Como testemunha de vista”,
Orta revela-
nos exemplares da flora asiática e é pioneiro na
descrição de patologias tropicais e dos tratamentos
com plantas exóticas.
Na estátua, Garcia de Orta, de corpo inteiro e traje
seiscentista, segura na mão direita um ramo, que
poderá ser de canela e com a mão esquerda
ampara um exemplar dos “Colóquios”.
A estátua é da autoria de Martins Correia (1910-
1999), foi executada na Fundição de Bronzes de
Arte, de José de C. Guedes Lda - Vila Nova de
Gaia e recentemente (2017) foi limpa e restaurada.
O pedestal invoca a homenagem do Instituto e a
data da inauguração, em Setembro de 1958,
quando dos XVI Congressos Internacionais de Medicina Tropical e
Paludismo, três meses antes da inauguração formal do edifício.
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57 - Peça do Mês: Novembro 2017
Data
1958
Dimensões
Escultura: A 3,75 m
Pedestal: A. 2,5 m X Diâmetro. 1,25 m
Inventário
Museu:
IHMT.0001174
Inauguração da estátua de
Garcia de Orta. 1958